Capital

Passeata nas ruas do centro pede fim da violência em Campo Grande

Aliny Mary Dias e Francisco Júnior | 31/05/2014 09:55
Concentração de movimento começou no início da manhã na Praça do Rádio Clube (Foto: Marcos Ermínio)
Concentração de movimento começou no início da manhã na Praça do Rádio Clube (Foto: Marcos Ermínio)

Centenas de pessoas participam de uma passeata pelas ruas do centro de Campo Grande que pede mais segurança e o fim da violência. A concentração começou por volta das 8 horas na Praça do Rádio Clube e os cerca de 300 participantes seguem pelas ruas centrais da cidade.

Organizado pelo Conselho de Segurança do Centro, o movimento conta com famílias de vítimas da violência, como do empresário Erlon Pereira Bernal e dos três rapazes assassinados na Vila Nasser. Também participam o Rotary Clube, o Motoclube Jacarés do Pantanal, a Guarda Municipal, as Mães da Fronteira, o sindicato das autoescolas, a associação de cabos e soldados e a banda municipal da Prefeitura.

Antes do início da caminhada, o grupo cantou o hino nacional na Praça do Rádio e fez clamores pela paz e por mais segurança. Um mini trio elétrico é usado para mobilizar quem passa pelo centro. Todo o tipo de crime é alvo da manifestação.

O presidente do Conselho do Centro, Adelaido Luiz Vila, explica que o aumento da violência não é reflexo das ações da polícia, e sim da falta de investimento na segurança pública. “A polícia é um braço do Estado. Queremos apesentar na pauta de reivindicações aos candidatos a deputado e a governador, que a segurança pública é prioridade”, diz.

O grupo também critica a falta de efetivo policial e cobra maior participação do legislativo, principalmente no que diz respeito à mudança de leis. “Não é culpa do governador, ele investiu e fez a parte dele, mas precisa de mais ações do legislativo”.

A passeata segue pela Avenida Afonso Pena, depois na Rua 14 de Julho, Barão do Rio Branco e volta até a Praça do Rádio Clube. Algumas ruas do centro estão interditadas para a realização da mobilização.

Familiares das vítimas de violência engrossaram ato por paz (Foto: Marcos Ermínio)
Adelaido, do conselho comunitário do Centro, diz que aumento da criminalidade é reflexo da falta de investimento (Foto: Marcos ErmínioO
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