Capital

Paralisação tira pelo menos 80 recreadoras das creches municipais

Chloé Pinheiro | 15/08/2016 11:46
Ceinf Paulo Siufi, um dos prejudicados pela paralisação das recreadoras. (Foto: Alcides Neto)
Ceinf Paulo Siufi, um dos prejudicados pela paralisação das recreadoras. (Foto: Alcides Neto)

"Se tiver como deixar em outro lugar, melhor, porque hoje estamos sem gente o suficiente". É assim que os alunos do Ceinf (Centro de Educação Infantil) Paulo Siufi, no Jardim Marambá, foram recebidos na manhã desta segunda-feira (15), segundo informa o pai de um menino de dois anos matriculado na creche em questão. 

O déficit é provocado pela paralisação das recreadoras terceirizadas por falta de pagamento de vale-transporte, anunciada na última quinta-feira (11) pelo Senalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social). Segundo a entidade, na sexta-feira (12) a adesão à greve foi de 100 recreadoras e, na manhã da segunda (15), está em 83 até agora. 

A assessoria de imprensa do Senalba informou que o número não é definitivo, já que estão contabilizando via ligações o número de recreadoras que não foram trabalhar. 

"Na sexta estava tudo normal e hoje está funcionando normalmente também. Algumas recreadoras não vieram, mas estamos atendendo as crianças sem problemas", afirmou Sérgia Zucareli, diretora do Ceinf Paulo Siufi. Apesar disso, o pai, que preferiu não se identificar, relata uma situação de tensão na manhã. "Alguns pais e mães estavam desesperados porque não tinham onde deixar seus filhos". 

As empresas responsáveis pelas recreadoras terceirizadas, Seleta e Omep, afirmam que não receberam da Prefeitura a verba para o vale-transporte dos funcionários. A Prefeitura afirmou em nota na última quinta-feira (11) que os pagamentos foram realizados normalmente e, procurada novamente, ainda não se manifestou. 

 

 

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