Capital

Para vestibulandos, ano começa com até três turnos de estudo

Maioria quer prestar medicina e a prova mais próxima é a da UFMS no dia 21 deste mês

Guilherme Henri | 08/01/2018 17:50
Sala de aula de cursinho preparatório para vestibular (Foto: Guilherme Henri)
Sala de aula de cursinho preparatório para vestibular (Foto: Guilherme Henri)

De manhã escola e de tarde cursinho, ou vice e versa. De quebra à noite uma revisão pelo menos até às 22h. Essa é a rotina dos estudantes campo-grandenses que iniciaram 2018 mirando vestibulares, como o da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) que será realizado no dia 21 deste mês.

Além da rotina massante, os estudantes ainda precisam usar o tempinho que sobra para lidar com a ansiedade pré-provas, que para eles pode colocar em risco todo o esforço feito.

E para “facilitar” ainda mais a vida da maioria destes candidatos, o curso almejado pela maioria é considerado um dos mais concorridos do país: medicina.

O conjunto de fatores parece perfeito para enlouquecer qualquer aluno, mas não é o caso da estudante Karolyne Akiyoshi, 18 anos, que vai prestar o vestibular para medicina. Ela aconselha os colegas que estão “no mesmo barco” a não ligar para a opinião alheia. “De manhã estudo em casa, à tarde tenho aula no cursinho e no ano passado diminui muito as saídas. Porém, acredito que precisamos pensar que é um dia após o outro e assim tentar relaxar um pouco”, relata.

Recepção de cursinho lotada por pais que querem matricular os filhos (Foto: Guilherme Henri)

A opinião é compartilhada pela colega de turma Thayne Gord, 19 anos, que também vai prestar vestibular para medicina. Conforme a estudante, como o objetivo também é o da maioria o trabalho é dobrado. “Além de aulas de manhã e a tarde faço uma revisão de tudo a noite. O que vejo na minha turma é uma competitividade entre os alunos e uma galera ansiosa, o que pode atrapalhar muito na hora da prova. Para não cair nessa procuro não me comparar com outros estudantes, otimizar meu tempo e confiar em mim”, conta.

Já Rafaela Oliveira Cochito, 17 anos, diz que a rotina não foge a das colegas: três turnos de estudo. Contudo, vê nos fins de semana uma maneira de relaxar um pouco. “Diminuo bem a rotina de estudos porque se não ninguém aguenta. O meu conselho para quem quem também vai prestar vestibular é de não se esgotar estudando o tempo todo e aceitar que a ansiedade é comum para quem está nessa”.

Cursinho – De acordo com a coordenadora geral do cursinho Refferencial, Zaida Araújo, o início do ano é comum os alunos estarem no pique para os estudos e prestarem os vestibulares. As salas de aula ficam lotadas e há alunos que entram de manhã e só vão embora à noite do cursinho. “Chega no meio do ano e o movimento cai bem. Alguns ficam cansados, mas digo que é essa a hora de continuar lutando”, diz.

 

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