Capital

Para levarem R$ 100, ladrões agridem pedreiro com socos durante assalto

Viviane Oliveira e Luana Rodrigues | 26/02/2016 07:12
Pedreiro ficou com vários ferimentos no rosto. (Foto: Marcos Ermínio)
Pedreiro ficou com vários ferimentos no rosto. (Foto: Marcos Ermínio)

O pedreiro José da Silva Lima, 57 anos, reagiu a assalto, foi agredido a socos por três bandidos e teve documentos e dinheiro levados. O crime aconteceu por volta das 20h30 de ontem, no Bairro Noroeste, em Campo Grande. 

A vítima seguia a pé para a casa de um amigo na região, quando passava por uma rua, que não se recorda o nome, e foi abordado por três rapazes. “Um deles passou por mim e voltou, enquanto os outros dois vieram pelas costas”, conta.

José estava com um sacola com documentos e cerca de R$ 100 em dinheiro. Ele reagiu e acabou agredido pelo trio e jogado no chão.

Após as agressões, os ladrões fugiram levando a sacola com os objetos do pedreiro. “Não sei se eles estavam armados. Eu reagi por impulso, tentando impedir que levasse minhas coisas”, lamenta.

O pedreiro ficou com vários ferimentos no rosto e com um dos olhos machucados. Hoje de manhã, a vítima foi à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro para fazer o boletim de ocorrência. A polícia recomenda que não se reaja a assaltos, principalmente quando o ladrão está armado.

Agressão - Na última segunda-feira (22), um jovem de 20 anos também foi agredido a chutes e socos no rosto ao tentar impedir que bandidos levassem seu celular, na Rua Tupa com a Avenida Manoel da Costa Lima, na Vila Piratininga. O rapaz seguia na via, quando foi rendido pelas costas por dois homens de bicicleta.

Os bandidos derrubaram a vítima no chão e mandaram que entregasse o celular. Porém, a vítima tentou segurar o aparelho e foi agredido com vários chutes e socos no rosto. Depois das agressões, os assaltantes fugiram levando o celular.

O número de roubos em Campo Grande aumentou 13% de janeiro até agora, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2016, já foram contabilizados 1.079 e, em 2015, foram 949 casos. Em Mato Grosso do Sul, já são 1.467 ocorrências.

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