Capital

Para garantir pintura, UPA tem “patrulha” contra pichadores nas Moreninhas

Kleber Clajus | 12/01/2015 13:30
Prefeito fez inspeção hoje a unidade em construção desde 2011 (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito fez inspeção hoje a unidade em construção desde 2011 (Foto: Marcos Ermínio)
Estrutura foi vandalizada e teve pintura refeita por três vezes (Foto: Marcos Ermínio / Arquivo)

Moradores e conselheiros de saúde tem se revezado para proteger a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) das Moreninhas III, em Campo Grande, contra a ação de vândalos. Com obras iniciadas em 2011, a estrutura passou por paralisações e atrasos, tendo perspectiva de entrega para fevereiro deste ano.

Jurandir Domingues, presidente do Conselho de Saúde da Região das Moreninhas, explica que o trabalho voluntário ocorre após o espaço ter sido vandalizado por três vezes seguidas. Ele também cobra a conclusão da obra, que aguarda licitação de móveis, climatizadores e equipamentos.

Em visita ao local, nesta segunda-feira (12), o prefeito Gilmar Olarte reafirmou prazo de fevereiro como ideal para entrega da unidade de 1,2 mil metros quadrados e que já consumiu R$ 4,5 milhões.

Conforme o progressista, ainda neste mês devem ser iniciados processos licitatórios para aquisição de enxoval e equipamentos para a UPA. Ele também não descarta remanejamento de profissionais de outras unidades para reforçar as equipes de saúde existentes.

Para o secretário de Infraestrutura, Valtemir Brito, em uma semana a parte física da obra poderá ser concluída, seguida da instalação de equipamentos para climatização do ambiente a partir de sua liciração. “Nosso desejo é deixar operacional em fevereiro, pois nossa política é de finalizar as obras paradas”, comentou.

Mais qualidade – Olarte, que também passou por unidades de saúde do Coronel Antonino e Noroeste, esclareceu que as vistorias ocorrem a fim de identificar falhas para que se melhore a qualidade do serviço ofertado a população.

No CRS (Centro Regional de Saúde) das Moreninhas, no entanto, a quem aposte no “ver para crer” de que algo possa realmente mudar.

“Precisamos de atendentes mais educados e com paciência, além de médicos”, pontuou a auxiliar de escritório Lucinéia Araújo, 32 anos.

Já a servidora pública Aricélia Sanches, 43, ressaltou que a infraestrutura de saúde deixa a desejar, mas aguarda “menos promessas” e tempo na fila de espera para atendimento.

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