Capital

Para evitar nova greve, Marquinhos apresenta proposta para médicos hoje

Assembleia Geral da categoria está marcada para as 19h30, mas segundo o prefeito, a oferta de reajuste será apresentada antes

Lucas Junot | 19/06/2017 14:00
No caso de greve, 30% dos serviços serão mantidos e 70% nos casos de urgência, conforme determina a Lei. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
No caso de greve, 30% dos serviços serão mantidos e 70% nos casos de urgência, conforme determina a Lei. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Na iminência de uma nova greve dos médicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse que protocolará ainda esta tarde uma proposta de reajuste para a categoria, antes da assembleia geral convocada para a noite de hoje.

O conteúdo da oferta ainda permanece desconhecido, mas poderá ser debatido já na assembleia do Sinmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), que terá como pauta a “paralisação por não obtenção da resposta oficial da Prefeitura”.

Em nota, o Sinmed alega que depois de meses de negociação nada foi acordado. “Nenhuma contraproposta formal foi entregue à entidade em resposta as propostas votadas em assembleias encaminhadas à gestão”.

Contudo, em abril, a Prefeitura propôs aumentar em 138,4% o salário-base dos médicos da rede municipal, que passaria de R$ 2.516,72 para R$ 6 mil, desde que os profissionais cumprissem 24 horas de carga horária semanal e não as 12 horas previstas nos contratos atuais.

A entidade que representa a categoria protocolou no dia 28 de março protocolou ofício contendo o pedido de reajuste salarial e outras reivindicações dos profissionais.

Ainda conforme o Sinmed, os médicos pleiteiam aumento de R$ 2 mil no salário-base, que passaria a ser de R$ 4,5 mil para 12 horas de trabalho.

Na assembleia que se realizará hoje a noite, caso a maioria decida pela greve, as atividades da categoria serão paralisadas 72 horas depois da votação. Por lei, 30% do serviço geral e 70% dos casos de urgência deverão ser mantidos.

Nos siga no