Capital

Contra saidinha no fim de semana da "lei seca", blitz começará 11h na Capital

Efetivo foi ampliado de 30% a 35% e fiscalização foi antecipada para fiscalizar bares e outros pontos de venda de bebida alcoólica

Silvia Frias | 13/08/2020 11:10
Fiscalização conjunta em conveniência de Campo Grande (Foto/Divulgação/Guarda Municipal)
Fiscalização conjunta em conveniência de Campo Grande (Foto/Divulgação/Guarda Municipal)

As blitze de fiscalização em Campo Grande vão ser antecipadas neste sábado (15) e domingo (16), começando às 11h, na tentativa de coibir o consumo de bebidas alcoólicas nos locais de venda ou espaços públicos. O efetivo regular que já está nas ruas desde implantação do toque de recolher deve ser ampliado de 30% a 35% para verificar o cumprimento do decreto municipal.

A proibição do consumo nos locais de venda entrou em vigor ontem (12) e deve perdurar até dia 16 de agosto. A "lei seca" alterou o cronograma da fiscalização conjunta feita por equipes da Guarda Municipal, Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) e Vigilância Sanitária, sendo antecipado para 18h, três horas antes do início do toque de recolher.

O segundo o secretário Municipal de Segurança e Defesa Pessoal, Valério Azambuja, explicou que a antecipação é consequência do novo decreto (14.413 de 11 de agosto) e do já tradicional “happy hour” do trabalhador, a partir da quarta-feira (noite de jogos de futebol) e que já se estendem até sexta-feira. “Vamos fiscalizar principalmente os estabelecimentos que as pessoas vão para tomar o chopp depois do trabalho”, disse.

Na ação de ontem, segundo dados da Guarda Municipal, 103 pessoas e 37 estabelecimentos comerciais foram flagrados em desobediência ao toque de recolher, fixado das 21h às 5h. De acordo com informações da prefeitura, não houve flagrante relacionado à "lei seca".

Efetivo será ampliado para fiscalização (Foto/Divulgação)

A antecipação, segundo Azambuja, também será feita no fim de semana, a partir das 11h, também para fiscalizar a tradicional saída para almoço. “Pessoa pode ir comer sua feijoada, mas não vai poder beber, isso que é preciso entender”, disse.

O secretário não falou especificamente onde as blitze vão se concentrar, dizendo apenas que estarão “em vários pontos da cidade”. O efetivo regular deve ser ampliado de 30% a 35% para cobrir a demanda nas 7 regiões de Campo Grande (Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e  Segredo). 

Tendo com base a equipe que esteve no trabalho iniciado ontem até a madrugada de hoje – 62 guardas civis metropolitanos, 10 auditores da Semadur, 8 da Vigilância Sanitária e policiais militares, totalizando 100 servidores – o número deve ser ampliado para 130 a 135.

Na segunda-feira, o secretario disse que o relatório com resultado das operações será avaliado para definição das estratégias de fiscalização.

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