Capital

Para acabar com superlotação, prefeitura procura modelos em outras capitais

Filipe Prado | 16/07/2014 16:53
A audiência pública procurou soluções para os problemas da superlotação (Foto: Marcos Ermínio)
A audiência pública procurou soluções para os problemas da superlotação (Foto: Marcos Ermínio)

Para solucionar o problema da superlotação nos públicos de Campo Grande, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), em parceria com a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados), busca modelos em outras cidades do país e tem até o final do ano para mostrar soluções para o problema.

Hoje (16) foi realizado uma audiência pública na Câmara Municipal, presidida pelo vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente Eduardo Romero (Pt do B), para debater o problema. Conforme o secretário da Semadur, João Alberto Borges dos Santos, eles buscam outros formatos para os cemitérios da Capital.

“Nós estamos visitando cemitérios foram de Campo Grande. Estamos analisando propostas e vendo questões técnicas para que a gente possa chegar a um modelo atual”, explicou o secretário.

Outra proposta é a administração particular dos cemitérios. Segundo o secretário, a gestão dos atuais cemitérios está sendo feita pela Semadur, mas eles farão um contrato emergencial para a administração privada. “Acredito que nos próximos 30 dias possa estar concluso e passar para a iniciativa privada os cuidados com o cemitérios”, afirmou.

Romero alegou que eles possuem três propostas para o fim da superlotação. A construção de um novo ossário, para a liberação de covas, a verticalização dos cemitérios, com três a quatro andares por jazigo.“É um conjunto de ações que iremos discutir para sanar o problema”, assegurou Romero.

Um crematório, já aprovado, também é uma das soluções apontadas por Romero, porém ainda não é bem aceito pelos sul-mato-grossenses. “O processo do crematório é diferenciado e não é bem aceito culturalmente. Das 350 mortes mensais na Capital, somente 2% são cremados, atualmente. Mas vamos estudar e ver a melhor solução”, explicou.

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