Capital

Para acabar com asfalto ruim, prefeitura faz convênio de R$ 1,8 milhão

A instituição de ensino vai promover estudos para dispor de informação sobre qual tipo de medida deve ser adotada, em caso de buracos nas vias

Mayara Bueno e Kleber Clajus | 24/08/2018 11:45
Em abril, rua em bairro da Capital cheia de buracos. A placa de Pare, no meio da rua, sinaliza um dos estragos. (Foto: Saul Schramm/Arquivo).
Em abril, rua em bairro da Capital cheia de buracos. A placa de Pare, no meio da rua, sinaliza um dos estragos. (Foto: Saul Schramm/Arquivo).

A prefeitura de Campo Grande vai destinar R$ 1,8 milhão para UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) fazer estudo e promover técnicas para o asfalto da cidade. O objetivo é acabar com a buraqueira e pavimento ruim das vias da Capital, por meio da criação de um procedimento geral para licitações e ações que envolvam o asfalto.

Tal documento tem de ser entregue em 120 dias, conforme o prefeito Marquinhos Trad. No entanto, o termo, assinado nesta sexta-feiras (dia 24), tem duração de dois anos. Neste período, serão feitos demais estudos necessários. A UFMS conta com setor de engenharia, por isso a escolha pela instituição de ensino.

Segundo o secretário de Infraestrutura da Capital, Rudi Fioresi, o trabalho vai possibilitar a criação de "um gerenciamento de pavimentação". "Nosso objetivo é diminuir o custo do tapa-buraco, para a prefeitura ter recurso para aplicar no recapeamento".

A Universidade vai disponibilizar seus laboratórios e promover um diagnóstico sobre a qualidade do pavimento e montar uma espécie de bancos de dados com as informações. O sistema vai ser alimentado diariamente e vai indicar qual tipo de manutenção determinado trecho requer.

Por ano, o município gasta em torno de R$ 47 milhões, segundo o preço divulgado nas licitações, para contratar empresas que executam os reparos no asfalto. A prefeitura sempre argumenta que, o correto e adequado, seria recapear boa parte da cidade, porém o custo seria ainda maior.

Prefeito Marquinhos Trad durante evento na manhã desta sexta-feira. (Foto: Kleber Clajus).

O próprio município também reconhece que o tapa-buraco é um serviço emergencial e que, a cada grande período de chuva, novas crateras vão surgir nas ruas.

Técnicos da secretaria de Infraestrutura também passarão por qualificação por meio do convênio, que tem o aval do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Ao todo, o acordo com a instituição de ensino possui seis metas, das quais o manual com as técnicas mais aplicáveis é a principal.

TAC - O termo de acordo, segundo a prefeitura, foi assinado depois de dois inquéritos civis de 2015 e 2016, que surgiram depois de inúmeras reclamações da qualidade do tapa-buraco e manutenção de ruas e avenidas.

De acordo com o prefeito, são quase 2,8 quilômetros de vias asfaltadas e, deste total, 1,5 mil "já venceu". A administração municipal projeta economia, após a conclusão dos estudos, em valores ainda não estimados.

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