Capital

Operação Pomar teve apenas um mandado para Mato Grosso do Sul

Vanda Escalante | 28/06/2011 09:46

Trabalho da Polícia e da Receita Federal visa desarticular quadrilhas que podem já ter desviado R$ 1,4 bilhões em contrabando.

Participando da Operação Pomar, deflagrada hoje pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal, policiais de Campo Grande estiveram num endereço no bairro Cabreúva, em Campo Grande.

Conforme informações da Polícia Federal, a equipe foi ao local por volta das 6h30 para cumprir mandado de busca e apreensão numa empresa que supostamente comercializaria “secos e molhados”, mas que seria uma das empresas de fachada dos contrabandistas. No entanto, ao chegar no local, os policiais descobriram que a empresa já não existe mais.

Esse era o único mandado para Mato Grosso do Sul. Em outros sete Estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas, Espírito Santo, Rondônia, e Goiás, além do Distrito Federal, a Operação tem mais 17 mandados de prisão e 66 de busca e apreensão.

As duas quadrilhas de contrabando que são alvo da operação já teriam deixado de recolher aos cofres públicos um total estimado em R$ 1,4 bilhões.

A divulgação dos resultados da Operação Pomar está prevista para o início da tarde, quando será concedida entrevista coletiva no auditório da Superintendência Regional de São Paulo.

As quadrilhas e se valeriam de “laranjas”, que, usando documentos falsos, constituiriam empresas para realizar operações ilegais de comércio exterior, remeter para fora do país os valores obtidos e ocultar a identidade dos verdadeiros responsáveis.

A mercadoria, que entrava no país por diversos portos, era levada para a cidade de São Paulo e armazenada em depósitos, a partir dos quais era distribuída.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Federal, durante os quatro anos de investigação, verificou-se a utilização de dezenas de pessoas jurídicas com capacidade econômico-financeira incompatível com as transações que realizavam.

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