Capital

Obras do complexo Bálsamo podem ficar prontas em 5 meses, diz secretário

Viviane Oliveira e Kleber Clajus | 16/03/2014 11:35
Prefeito  Gilmar Olarte e Semy Ferraz visitando as obras da região do Bálsamo, que estão paradas.  (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito Gilmar Olarte e Semy Ferraz visitando as obras da região do Bálsamo, que estão paradas. (Foto: Marcos Ermínio)

Se a ALL (América Latina Logística do Brasil) ceder, as obras do complexo Bálsamo podem ficar prontas em 5 meses. A informação é do secretário da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, durante visita a obra na manhã de hoje (16), com o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) e vereadores.

O investimento realizado em duas etapas é de R$ 38 milhões. A obra começou há 4 anos pela empresa Equipe Engenharia e deveria ter terminado no ano passado. O secretário justifica a demora dizendo que, a ALL não tem permitido a Prefeitura fazer uma intervenção no local para que seja trocada a tubulação de passagem do córrego. 

Nas margens do córrego, cenário do maior desastre ambiental de Campo Grande, fica o cruzamento da avenida Três Barras com a linha férrea, no bairro Rita Vieira. Em um dos trechos, onde passa os trilhos, já foi feito 26% da obra, no entanto, os serviços no local estão parados por conta do impasse. O sistema precisa ser alterado com urgência, pois quando chove a região fica totalmente alagada.

O prefeito Gilmar Olarte, disse que vai cobrar da ALL que assuma sua responsabilidade para garantir celeridade para conclusão da obra. No mesmo local, o prefeito afirma que vai acelerar a implantação da iluminação pública.

O vereador Eduardo Romero do (PT do B), ressaltou que a obra próxima a Avenida Três Barras está atrasada por conta do entrave com a empresa. “A briga não é de hoje, no entanto, é uma área remanescente do curso do córrego e precisa com urgência de uma intervenção”, diz, lembrando que a proposta do projeto prevê um parque linear na região.

Bálsamo - Com 18 quilômetros de extensão, o córrego nasce no bairro Rita Vieira, no cruzamento da Três Barras com a linha férrea e vai até o córrego Lageado. Em 2001, um descarrilamento de nove vagões da então Novoeste provocou o maior desastre ambiental do município. "Dois vagões foram perfurados e 40 mil litros de óleo diesel vazou na nascente, contaminando o solo, o lençol freático”, relatou na época Eduardo Romero.

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