Capital

Obra até expulsa morador de casa, mas pavimentação é aceita por maioria

Alan Diógenes | 27/11/2014 17:47
Obras causaram buracos e lamaçal e rua ficou intransitável. (Foto: Marcos Ermínio)
Obras causaram buracos e lamaçal e rua ficou intransitável. (Foto: Marcos Ermínio)

As obras de pavimentação asfáltica e qualificação das vias urbanas no Jardim Seminário, em Campo Grande, causou transtornos aos moradores. Teve gente que até saiu de casa para ficar em hotel, por conta das ruas esburacadas e cheias de lama. Por outro, teve alguns que aprovaram a obra que vai trazer esgoto e asfalto para a região.

É o caso da dona de casa Ivone Almeida das Virgens, que apesar de ter dificuldade para andar com o marido cadeirante, gostou da novidade de ter a rua melhorada. “Isso é um benefício para a população, e as ruas só ficaram cheias de lama por que choveu muito nos últimos dias. Tenho limpado minha varanda mais vezes, mas no final vai valer a pena”, comentou.

Mesmo acreditando que a obra vai demorar para ser entregue, a dona de casa Hilda Ferreira Mendes, 60, é a favor do empreendimento. “Espero que eles façam o serviço por completo. Acho que vai trazer melhorias para o bairro e desenvolver a região”, apontou.

Já a aposentada Marina Auxiliadora, 48, que também é cadeirante, disse que desde quando as obras começaram ficou impossibilitada de sair de casa. “Não tem como sair se não fico atolada com a cadeira de rodas. Só estou saindo quando alguém vem me pegar de carro, e quando o carro não atola também. Queria que terminassem logo, mas como sei que essas coisas são demoradas, já estou conformada”, explicou.

A pior situação mesmo passou a empresária Liliane Pimentel Ribas, 27. Sem conseguir entrar em casa, ela foi passar uma estadia com o marido em um hotel próximo da região. “Não dava para passar, por que o carro atolava. A gente tinha que deixar o carro na esquina de casa. Em uma ocasião decidimos ir para um hotel até que as obras sejam concluídas”, destacou.

O Campo Grande News entrou em contato com a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), para saber qual a previsão de término da obras, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.

Dificuldade de Hilda é andar com a amiga cadeirante pelas ruas. (Foto: Marcos Ermínio)
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