Capital

OAB faz panfletagem com orientações aos pacientes com dengue

Francisco Júnior e Gabriel Neris | 23/03/2013 12:47
Advogados realizaram panfletagem no centro da cidade. (Foto: João Garrigó)
Advogados realizaram panfletagem no centro da cidade. (Foto: João Garrigó)

Diante da epidemia de dengue em Campo Grande, cerca de 50 advogados fizeram uma panfletagem no centro da cidade, neste sábado (23), com orientações sobre a doença.

A ação é promovida pela Comissão de Direito a Saúde da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul). Os advogados percorreram a avenida Afonso Pena e as ruas 13 de Maio, 14 de Julho e Dom Aquino.

De acordo com o advogado Jayme de Magalhães, a mobilização visa mostrar aos cidadãos os perigos da dengue. “O índice da epidemia é alto e preocupante. Nos reunimos várias vezes na OAB para planejar essa campanha”, explicou.

A OAB orienta que todo o cidadão que estiver em estado grave ou em maior sofrimento, precisa ser atendido primeiro. Mesma situação é válida, principalmente, para portadores de deficiência, grávidas e idosos; após a confirmação do diagnóstico, o paciente tem direito gratuito ao medicamento prescritos pelo médico.

A entidade ainda alerta aos pacientes com planos de saúde. As operadoras não podem vedar o atendimento ao portador da doença. Além disso, é direito do paciente, segundo a OAB, receber um laudo médico ou atestado para apresentar no trabalho ou para encaminhamento ao outro especialista.

De acordo com Jayme, essa ação será realizada em outras datas.

Conforme o último boletim epidemiológico de controle da dengue divulgado no dia 20 deste mês, em Mato Grosso do Sul, de janeiro deste ano até o último dia 16, foram notificados 68.270 casos de suspeita da doença no Estado.

O aumento de casos com relação ao levantamento anterior, feito até o dia 9, foi de 3.726 notificações. Até o dia 9, foram registradas 62.595 suspeitas de dengue.

O número de mortes causados pela doença segue em 20. Outros três casos ainda são investigados, em Aquidauana, Dois Irmãos do Buriti e Campo Grande, enquanto em outras 11 mortes foi descartada a dengue como causa.

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