Capital

Novo CTI para crianças da Santa Casa pode receber pais e mães o dia inteiro

Espaço está mais confortável e lúdico e agora família pode ficar 24h acompanhando as crianças

Izabela Sanchez e Fernanda Palheta | 05/12/2019 10:12
Quarto tem ambiente lúdico para as crianças e CTI tem 5 televisores (Foto: Fernanda Palheta)
Quarto tem ambiente lúdico para as crianças e CTI tem 5 televisores (Foto: Fernanda Palheta)

A Santa Casa, maior hospital de Mato Grosso do Sul, inaugurou nesta quinta-feira (5) novo CTI (Centro de Terapia Intensiva) pediátrico, com ampliação de 2 leitos e a possibilidade de que a família, pais, mães ou responsáveis, possam ficar 24h, o dia inteiro, com as crianças que permanecem internadas ali.

Para inaugurar o espaço, a gestão do hospital adaptou antigo centro coronário, com reformas elétricas e hidráulicas. Agora, o local está mais lúdico, com motivos infantis e até televisores, no que a Santa Casa relata ser “nova estratégia” de humanizar o atendimento. O CTI tem espaço para 10 pacientes e recebe crianças acima de 28 dias e até 12 anos.

“Agora é um ambiente mais lúdico. Isso ajuda a diminuir o estresse das crianças, ajuda na recuperação. As mães tinham horário para visita e agora podem acompanhar os filhos o dia todo, é uma mudança da estratégia da santa casa de humanizar o tratamento e eficácia nos resultados, é um local mais acolhedor”, afirmou o presidente da Santa Casa Esacheu Cipriano Nascimento.

Leito e cadeira para acompanhante no novo CTI pediátrico da Santa Casa (Foto: Fernanda Palheta)

Supervisora clínica pediátrica e chefe médica da CTI, Márcia Maria Antunes afirma que, antes, não era possível oferecer essa estrutura para as famílias. “Com o espaço ampliado conseguimos dar essa oportunidade”, diz, ela. O CTI recebe pacientes neurocirúrgicos, cardiopatas, com infecções e doenças crônicas.

O policial militar Gilcele Guaragni, 34, tem um filho de 12 anos internado no CTI (Fernanda Palheta)

Funcionária pública, Jaqueline de Lima Silva, 35, teve um filho internado há 3 anos, quando pais e mães ainda tinham horário marcado para ficarem com os filhos. “Meu filho nasceu no final de 2016, poucos dias depois teve problema e ficou internado dois meses. É muito importante alguém da família ficar perto. As crianças sentem o contato da mãe e se sentem mais seguras”, afirma.

O policial militar Gilcele Guaragni, 34, tem um filho de 12 anos internado no CTI. Ele sofreu acidente, teve diversas fraturas, incluindo fratura exposta e precisou da internação após cirurgia. O policial afirma que agora que podem ficar o dia todo com o filho, ele e a mãe revezam a permanência no CTI. “Ajuda bastante na recuperação, tanto no psicológico quanto no físico”, avalia.

Nos siga no