Capital

Notificada, empresa deve realizar recall de petisco que causou morte de cães

Campo Grande registrou pelo menos um episódio

Jéssica Benitez | 15/09/2022 17:58
Produtos estavam sendo devolvidos por consumidores (Foto Divulgação)
Produtos estavam sendo devolvidos por consumidores (Foto Divulgação)

A Bassar Pet Food, empresa responsável pelos petiscos caninos que causaram a morte de ao menos 40 cachorros em todo o Brasil, incluindo caso em Campo Grande, será obrigada a realizar recall do produto, conforme notificou a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor). 

A notificação aponta recolhimento compulsório do material, diferente do que a empresa havia feito até momento, apenas solicitando que as unidades fossem devolvidas aos locais em que foram compradas. Segundo a pasta, a forma como está ocorrendo a devolução do produto “pode ser demorada e ineficaz”.

O recall, neste caso, prevê a ampla divulgação do recolhimento dos itens contaminados, inclusive seguindo regulamentação dos órgãos competentes. "A não formalização do chamamento pode acarretar processo administrativo e aplicação de sanção pela Senacon, pois, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, fornecedores que saibam dos riscos dos seus produtos e serviços após a introdução deles no mercado, devem comunicar o fato imediatamente às autoridades e aos consumidores", alertou a secretaria.

Em nota, a Bassar Pet Food informou que já interrompeu a produção dos petiscos. Segundo a empresa, exames preliminares realizados pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) apontam indícios de que o propilenoglicol, insumo usado pelo setor industrial na fabricação de alimentos para pessoas e animais, adquirido de um de seus fornecedores, estaria contaminado.

Campo Grande – Na Capital a Polícia Civil investiga a morte de uma cachorrinha que ingeriu o petisco. A cadelinha da raça Spitz morreu no início do mês depois de ficar dias internada. A dona contou que após ingerir um dos três petiscos do pacote já ficou “mole”.

No dia seguinte teve episódios de vômito e foi encaminhada ao veterinário. Chloe, como era chamada, não saiu da clínica com vida. A Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) instaurou inquérito e o caso foi registrado como maus tratos e consumo de mercadoria imprópria. 

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