Capital

No fim do prazo, estudo sobre córrego Joaquim Português é suspenso

Estudo sobre erosão no Córrego Joaquim Português, afluente do Prosa foi iniciado em julho para ser finalizado em 90 dias

Silvia Frias | 15/10/2019 10:38
Estudo e projeto técnico no Córrego Joaquim Português estava sob responsabilidade do Estado (Foto/Divulgação)
Estudo e projeto técnico no Córrego Joaquim Português estava sob responsabilidade do Estado (Foto/Divulgação)

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e a empresa Schettini Egenharia Ltda suspenderam a elaboração de estudo de controle de erosão do Córrego Joaquim Português, no Parque do Prosa, em Campo Grande.

A ordem de serviço havia sido assinada no dia 4 de julho. Naquele período, a empresa teria 5 dias para início do trabalho, com previsão de 90 dias para conclusão, que seria em outubro.

O estudo e projeto técnico, no valor de R$ 128 mil, foi solicitado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para a realização de obra de controle de processo erosivo provocado pela água das chuvas no Parque Estadual do Prosa. Posteriormente, o cronograma previa a recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português.

Hoje, no Diário Oficial, foi publicado o extrato do termo de paralisação da elaboração de estudos e projetos de controle de erosão, planos e programas ambientais. A suspensão é válida por 120 dias, contando a partir de 4 de setembro.

O Joaquim Português se junta ao córrego Desbarrancado para formar o Prosa. A erosão na cabeceira do córrego formou um grande buraco às margens da Avenida do Poeta.

O trabalho é feito em parceira com a prefeitura de Campo Grande para controlar o desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas. As intervenções na cabeceira do córrego Joaquim Português correspondem à parte do governo para redução dos sedimentos que são levados ao Prosa.

À prefeitura está prevista a construção de piscinão no trecho do córrego Reveilleau, nas esquinas das avenidas Mato Grosso e Hiroshima.

Desde o dia 9, o lago do Parque das Nações Indígenas começou a ser reabastecido, o que deveria levar 48h, mas, até agora, não foi finalizado. Enquanto isso, não há qualquer outra intervenção na área.

A reportagem entrou em contato com Imasul e Agesul. A resposta enviada pela Agência de Gestão e Empreendimentos é que a suspensão foi "necessária para a manutenção do prazo contratual até que sejam definidas algumas tratativas entre Agesul e a Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar)".

#matéria atualizada ás 11h07 para atualização de informações

 

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