Capital

No parque fechado pela pandemia, vida segue com florada dos ipês brancos

Com suas flores delicadas e abundantes, diversas árvores já estão florindo em Campo Grande

Bruna Marques | 28/08/2020 13:45
Os ipês floresceram em meio a paisagem verde do Parque das Nações Indígenas (Foto: Henrique Kawaminami)
Os ipês floresceram em meio a paisagem verde do Parque das Nações Indígenas (Foto: Henrique Kawaminami)

Os ipês brancos do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande abriram a temporada um pouco antes da chegada da primavera. O cenário, que se repete todo ano, continua enchendo os olhos de quem passa no local. 

Os ipês brancos floresceram dentro do parque, em frente ao lago e viraram atração. Mesmo com os portões fechados por conta da pandemia do novo coronavírus, a pedagoga Gislayne de Fátima Barros, de 41 anos contemplou pela grade a beleza das árvores. 

Ela conta que todos os dias tinha o hábito de caminhar no parque e que acompanhou de perto os botões da árvore que prometia florescer. 

Gislayne de Fátima parou e pela grade mesmo fotografou o cenário florido (Foto: Henrique Kawaminami)

“Minha paixão são por todas as cores, mas o branco traz paz, e leveza. Eu tinha costume de vir caminhar e eu ficava cuidando os botões quando ela começava dar sinal de que vai florescer. Todos os anos eu venho para acompanhar, tiro fotos, é muito lindo”, revela.

Jorge Henrique de Oliveira, de 50 anos é pernambucano e vive há três anos em Campo Grande, o gari estava a trabalho em frente ao parque e aproveitou para apreciar a beleza dos ipês. 

Jorge Henrique deu uma pausa no trabalho para contemplar a paisagem (Foto: Henrique Kawaminami)

“Eu vim varrendo ao longo da avenida, tirei foto mandei para os amigos. Isso é a mão de Deus, um show da natureza é o presente que ela nos da diante de tanta agonia, tanto sofrimento. Ele traz alegria. O ipê branco é esplendoroso, olhando ele aqui eu sinto uma verdadeira paz”, conta. 

Quem também gosta de apreciar a beleza e o encanto do ipê branco, precisa se apressar. As florzinhas duram apenas de quatro a cinco dias e depois caem. O que torna esse, um espetáculo raro na paisagem da Capital. 


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