Capital

No coração do Parque das Nações Indígenas, obra exibe letreiro 11 anos depois

Entrada do empreendimento diz que aquele será espaço para “experiência e conhecimento”

Anahi Zurutuza e Aline dos Santos | 28/03/2022 08:09
Operários tiram lona de letreiro na entrada do Bioparque Pantanal. (Foto: Henrique Kawaminami)
Operários tiram lona de letreiro na entrada do Bioparque Pantanal. (Foto: Henrique Kawaminami)

Mais de uma década depois que as primeiras estacas foram fincadas, o acesso à elipse gigante que pousa logo ao lado da principal entrada do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, ainda está impedido por grades, mas já tem o nome em exibição. 

Na manhã desta segunda-feira, 28 de março, minutos antes da hora marcada para a inauguração, o letreiro do Bioparque Pantanal, antigo “Aquário”, foi descoberto por operários da obra (veja vídeo logo abaixo) e diz que aquele será espaço para “experiência e conhecimento”.

Nos altos da Avenida Afonso Pena, cones, a polícia de trânsito e equipe do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) fazem a organização do fluxo de veículos e pedestres. Aos poucos, os convidados para a cerimônia de entrega do empreendimento chegam caminhando. 

Ao longo destes 11 anos de construção, a obra mudou três vezes de “identidade”. Foi lançada, em 2011, como Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, pelo então governador André Puccinelli (MDB), mas já naquela época, ganhou o apelido de Aquário do Pantanal. Hoje, será inaugurado como Bioparque, por Reinaldo Azambuja (PSDB).

Os portões e portas a serem abertos dão acesso ao universo de 5,2 milhões de litros de água e 60 mil peixes. Tudo isso ao custo de R$ 230 milhões. 

Por enquanto, nadam por lá 20 mil peixes. Logo na entrada, num aquário de 35 toneladas, com 6 metros de altura de oito de comprimentos, pacus apresentam o balé para os visitantes.

O maior dos tanques, um túnel com cúpula de sete metros de altura, por onde se espalham 1,2 milhão de litros de água, coloca o visitante dentro de um rio para exibir o nado dos pirarucus, um dos maiores peixes de água doce do mundo. 

O Bioparque Pantanal também tem 15 jacarés e uma sucuri de três metros e, inicialmente, abrirá somente para a visitação de alunos de escolas públicas. Em maio, será a vez do público em geral, com visita guiada. A entrada será gratuita até 31 de dezembro. 


Nos siga no