Capital

No adeus ao policial morto em RO, tropas prestam homenagens

Mariana Lopes e Graziela Rezende | 17/11/2013 11:59
PM morto em Rondônia recebeu homenagens. Foto: Marcos Ermínio
PM morto em Rondônia recebeu homenagens. Foto: Marcos Ermínio

O corpo do policial militar Luiz Pedro de Souza dos Santos foi levado até o cemitério Memorial Park na viatura do Corpo de Bombeiros. O cortejo foi acompanhado por centena de veículos oficiais e também de familiares e amigos do soldado.

Na entrada do cemitério, o caixão passou para uma viatura do Bope, que conduziu o corpo de Luiz Pedro até próximo ao jazigo. Antes do último adeus, a homenagem dos militares foi feita com três tiros disparados para chão, feitos pela Guarda Fúnebre, em um paredão de vários policiais. O caixão foi levado até o jazigo por oito militares de tropas distintas.

Antes do sepultamento, o sub-comandante da Tropa de Choque, major Marcos Paulo de Mendes, prestou a última homenagem, com palavras de honra ao militar morto em confronto armado entre a Força Nacional e invasores de terras em Rondônia, no último dia 14.

“Esta, com certeza, é a pior missão da Polícia, estamos acometidos de muita tristeza, e poderíamos passar o dia todo falando das qualidades do Padrinho”, desabafou o major.

Com o tom embargado pela desolação, mas fortalecido pela fé, o sub-comandante ressaltou aos familiares e amigos que “nenhuma folha cai de uma árvore se não for a vontade de Deus, e se isso aconteceu é porque o Senhor quis levá-lo para estar ao seu lado”, comentou.

Nas últimas palavras ao militar, o major disse que Luiz Pedro era um herói e que nenhum dos policias presentes fez um décimo do que ele fez, qualificando a atitude de bravura do policial.

Por fim, os militares fizeram a oração do policial e garantiram que a morte do Luiz Pedro não ficará impune, o responsável será penalizado por isso. Antes de o jazido ser coberto por terra, o soldado foi agraciado com palmas.

Pressentimento – Ex-cunhadas de Luiz Pedro, as estudantes dele Lorrayne Ortiz, 14 anos, e Karolyne Ortiz Campos, 16 anos, disseram que falaram com o policial na noite anterior da morte dele.

“Parece até que ele sentia que ia morrer, pois conversou com toda a família e também com amigos antes da tragédia”, comentou Lorrayne.

Embora Luiz Pedro não estivesse mais com a irmã delas, com quem ele foi casada por 8 anos, as estudantes garantem que a amizade entre eles permaneceu.

Corpo do policial foi acompanhado por centenas de pessoas. Foto: Marcos Ermínio
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