Capital

Neste sábado, Campo Grande terá atos pela democracia e antiaborto

Manifestação contra o aborto começa às 8h e a que defende a democracia, às 9h

Por Cassia Modena e Kamila Alcântara | 23/03/2024 07:48
Faixa em alusão à bandeira do Brasil estendida durante marcha contra a aborto realizada na Capital (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)
Faixa em alusão à bandeira do Brasil estendida durante marcha contra a aborto realizada na Capital (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)

Mais de 40 anos após reunir cerca de 40 mil manifestantes pelo direito às eleições de representantes políticos, em apoio ao "Diretas Já", a Praça do Rádio Clube de Campo Grande terá ato em defesa da democracia e contra a anistia a golpistas a partir das 9h deste sábado (23). Ele é organizado por movimentos e partidos de esquerda e ocorrerá em outras cidades brasileiras também.

Pertinho dali, no cruzamento entre a Rua 14 de Julho e a Barão do Rio Branco, será realizado das 8h em diante um ato em defesa da vida, que faz parte de movimento nacional contra o aborto. A causa é tradicionalmente abraçada por movimentos conservadores e partidos de direita.

Um dos organizadores do ato pela democracia, Agamenon Rodrigues, presidente do diretório municipal do PT (Partido dos Trabalhadores), explica que o objetivo é reforçar a defesa da democracia e defender a punição às pessoas envolvidas na tentativa de golpe de Estado que marcou o 8 de janeiro de 2023. "Para que a gente possa sair em defesa da democracia e do golpe nunca mais", falou. 

No ano passado, manifestantes da esquerda lembraram ataques contra a democracia no 8 de janeiro (Foto: Arquivo/Alex Machado)

Devem participar do evento das 9h sindicatos, movimentos sociais, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), representantes de partidos que defendem a democracia e do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra). São esperados de 200 a 300 manifestantes, diz Agamenon.

Já o ato de defesa da vida faz parte do calendário litúrgico da Igreja Católica: 25 de março marca a concepção de Jesus no ventre de sua mãe Maria, para os religiosos. A mesma manifestação acontecerá em outras 19 cidades do país. 

A Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família organiza o ato antiaborto. A entidade diz que o objetivo é pressionar o Congresso Nacional a rejeitar a legalização do aborto no país, para influenciar o resultado do julgamento da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) 442 no STF (Supremo Tribunal Federal), que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.

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