Capital

Não há provas materiais, diz advogado do suspeito de esquartejar Kauan

Defensor acredita que Ministério Público irá pedir que as investigações prossigam

Guilherme Henri | 23/08/2017 11:56
Advogado de defesa Alessandro Farias Rospide  (Foto: Amanda Bogo)
Advogado de defesa Alessandro Farias Rospide (Foto: Amanda Bogo)

Pela falta de provas concretas, a defesa de Deivid Almeida Lopes, 38 anos acredita que mesmo com a conclusão do inquérito da Polícia Civil, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) não irá oferecer denúncia contra seu cliente.

Deivid é apontado pela polícia como o principal suspeito de estuprar até a morte, esquartejar e depois jogar o corpo de Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos, no rio Anhanduí, no dia 26 de junho, em Campo Grande.

O advogado Alessandro Farias Rospide acredita que o MPE irá solicitar que a Polícia Civil prossiga com as investigações, devido a falta de materialidade no caso.

“Tudo foi norteado com base no depoimento de um adolescente de 14 anos. Até esta nova versão de que o menino foi esquartejado depois de morto. Mas, esse fato surgiu depois que este rapaz estava na Unei (Unidade Educacional de Internação), onde sabemos que existe uma ‘pressão’”, acredita.

Ainda segundo o defensor, Deivid continua negando que tenha participação no crime e diz que não tinha contato com Kauan.

Investigação – O suspeito está preso desde o dia 21 do mês passado. Conforme apurou o Campo Grande News, o que pode comprovar a hipótese de esquartejamento é a dificuldade em encontrar o corpo. Esta versão foi divulgada pela Polícia Civil ontem (22).

Buscas minuciosas foram feitas pelo Corpo de Bombeiro na região, por pelo menos sete dias e apenas um saco plástico, com uma suposta mexa de cabelo foi encontrado no local.

Os detalhes juntamente com a conclusão do inquérito serão apresentados nesta sexta-feira (25).

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