Capital

Não basta só ter médico, reforçam profissionais durante protesto

Nadyenka Castro e Helton Verão | 03/07/2013 18:42
Médicos e acadêmicos em manifesto na Capital. (Foto: Cleber Gellio)
Médicos e acadêmicos em manifesto na Capital. (Foto: Cleber Gellio)

Esta quarta-feira foi dia de manifestação para médicos e acadêmicos de medicina de todo o País. Em Campo Grande, eles fizeram caminhada pelas principais ruas do Centro. Com faixas e cartazes, lembraram que é preciso melhorar as condições de trabalho e que falta também outros profissionais da área de saúde.

A luta principal da classe é contra a atuação de médicos estrangeiros no Brasil sem passagem pelo exame de revalidação do diploma, o “revalida”. Os profissionais e estudantes afirmam que não são contra a vinda destes médicos, apenas não concordam que exerçam a medicina no País sem fazer o revalida.

De acordo com a classe, o problema na saúde pública vai muito além da falta de médicos. Segundo eles, no interior, há acordos verbais que não são cumpridos e salários altos que não são pagos até o fim do contrato.

O universitário Wagner Eneglmann, conta que conhece médico que foi para o interior com promessa de R$ 20 mil mensais, mas, que não recebeu a quantia. Outro problema apontado por ele é carência de outros profissionais da área de saúde. “Não basta só ter médico precisa de farmacêutico e enfermagem”.

João Batista Botelho, diretor do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul, citou como empecilhos para melhor desempenho da medicina a falta de condições de trabalho, a distribuição dos profissionais e os acordos verbais.

O sindicalista disse ainda que é preciso plano de carreira para a classe, que em Campo Grande, há somente no Hospital Regional.

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