Capital

Na véspera de Natal, prêmio de R$ 230 milhões enche as lotéricas

Luciana Brazil | 24/12/2012 10:57
Para fazer uma "fezinha", apostadores esperam na fila que se estende pela calçada na Lotérica da rua Calógeras. (Fotos:Rodrigo Pazinato)
Para fazer uma "fezinha", apostadores esperam na fila que se estende pela calçada na Lotérica da rua Calógeras. (Fotos:Rodrigo Pazinato)

O prêmio de R$230 milhões da Mega-Sena da Virada, que será sorteado no último dia do ano, fez com que as agências lotéricas de Campo Grande ficassem lotadas na manhã desta segunda-feira (24), véspera do Natal.

No meio de tantos apostadores, os sonhos são muitos e vão desde carros luxuosos, casa na praia, até a solidariedade, onde a ajuda ao próximo tem destaque. Pagar dívidas e viajar pelo mundo também fazem parte das pretensões.

"Se eu ganhasse, compraria um carro de luxo, uma casa maravilhosa, e ia viajar muito. Ia dar uma casa pra minha vó, dinheiro para família do meu namorado e ia ajudar muita gente amiga", disse a estudante de direito, Gabriela Soares, 22 anos.

Pelo segundo ano consecutivo, o casal Emanuele Saldanha e Manoel Adriano sonha com a bolada. A quantidade de planos é tão grande que fica difícil de descrever. “No primeiro mês eu fugiria do mundo e depois nem faço ideia. É muito dinheiro”, contou Manoel.

"Depois viveria só de rendimentos, aproveitando a vida", completou Emanuele.

Para outros, ajudar os mais pobres é essencial. Essa seria uma das prioridades da advogada e economista Maria Pedrossian, 50 anos. “Encaminhar os filhos, aproveitar um pouco e ajudar muita gente pobre. Eu estaria sempre atenta a quem estivesse a minha volta”, frisou.

Maria já fez mais de 20 jogos na esperança de levar pra conta bancária o prêmio de mais de R$ 200 milhões.

Casal viajaria no primeiro mês e depois viveria de rendimentos.
Maria garante que estaria sempre atenta aos necessitados.

Regiana Alves, 34 anos, proprietária da casa lotérica localizada na rua Pedro Celestino, lembrou que o movimento tem sido intenso nestes últimos dias. "Está ótimo. É o tempo todo esse entra e sai".

Na rua Calógeras, a fila de apostadores se estendia pela calçada. O movimento, segundo os atendentes, é constante.

Apesar das grandes filas, tem gente que não se preocupa com a demora, tendo em vista o tamanho do prêmio. "Eu fico na fila o tempo que for. Até procuro ir na lotérica mais vazia, mas nenhuma delas está assim nesses dias", conta a publicitária Juliana Sanches, 33 anos.

 

Nos siga no