Capital

Na temporada de férias, Parque das Nações vira reduto de famílias inteiras

Amanda Bogo | 27/12/2016 16:21
Famílias aproveitam sombra das árvores para brincar e descansar (Foto: Alcides Neto)
Famílias aproveitam sombra das árvores para brincar e descansar (Foto: Alcides Neto)

Com as férias escolares e o recesso devido às festas de fim de ano, famílias e amigos procuram opções de lazer para passar os dias de descanso. O Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, vive cheio e tem sido uma das principais escolhas de quem está na Capital.

Acompanhada da filha, que também levou suas sobrinhas, a cuidadora Madalena Pereira de Souza, 40 anos, descansava à sombra das árvores enquanto as crianças brincavam de vôlei. Moradora de Bauru, cidade localizada no interior do Estado de São Paulo, a mulher disse que perto de onde mora "aqui é o paraíso". 

"Minha filha mora aqui, aproveitei para passar o natal com ela e ficar uns dias. Amei o lugar, é totalmente diferente da minha cidade. Tem a tranquilidade, natureza, um ambiente limpo. Aqui está de parabéns", afirmou.

Quem também mora fora e aproveitou o recesso para descansar no parque foi a servidora pública Elaine Akamine França, de Ponta Porã, distante 323 km de Campo Grande. Acompanhada do marido, da filha e de primas, ela destacou que ir até o espaço ao ar livre é uma opção de programa sem alto custo. "Gosto de vir para aproveitar para passear. É um lugar gostoso para as crianças, um espaço legal, e um programa barato. Sempre venho aqui quando estou na cidade", contou. 

Para Madalena, parque "é o paraíso" (Foto: Alcides Neto)
Elaine (segunda da esquerda para a direita), acompanhada do marido, da filha e de parentes (Foto: Alcides Neto)

"Rotina" - O empresário Amarildo de Oliveira, 42 anos, frequenta o parque acompanhado da esposa e dos filhos. Diferente de muitos que fazem piquenique ou sentam para conversar, a família aproveita o espaço e o tempo para realizar atividades em conjunto. 

Sob orientação da professora de pilates e treinamento funcional, Daiasa de Souza Carvalho, 28 anos, que ministra aulas às segundas, quartas e sextas-feiras, pai, mãe e irmãos mantém a rotina das atividades há um ano.

"Fazemos com a intenção de buscar saúde, o bem estar e o lazer. Trabalho de domingo a domingo, então aproveitamos para tirar esse tempo e estamos aqui um dia sim e outro não. É uma forma de, em meio a correria e o estresse do dia-a-dia, unir a família", explicou o empresário.

As amigas Melisa Oliveira e Brenda Barcelos, ambas de 17 anos, vão ao local toda semana. Estendem um lençol, tomam tereré e tocam violão com um grupo de amigos. Hoje estavam apenas as duas, aproveitaram para conversar sem pressa. "Gostamos da tranquilidade daqui, é um lugar muito bom", finalizaram.

Após aula, Amarildo, acompanhado da professora Daisa e de sua família, pediram para fazem uma foto descontraída (Foto: Alcides Neto)
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