Capital

Mulher mandou matar marido para ficar com amante, casa e carro , diz delegado

Francisco Júnior e Paula Maciulevicius | 01/10/2012 12:12
Matheus e Marta foram apresentados nesta manhã. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Matheus e Marta foram apresentados nesta manhã. (Foto: Rodrigo Pazinato)

O delegado da 2ª DP (Delegacia de Polícia), Weber Luciano Medeiros, encerrou nesta segunda-feira (1) o inquérito da morte de Leonídio Magalhães de Oliveira, 55 anos. Foram indiciados pelo crime a mulher da vítima, Marta Ferreira de Lima, 30 anos, a irmã dela, Roseli da Silva Alexandrina, 37 anos, e o marido dela, Matheus Neves, 21 anos.

Apenas Roseli não está presa. Marta e Matheus foram apresentados a imprensa na manhã de hoje.

De acordo com o delegado, o crime foi premeditado e planejado pela mulher da vítima. “ Ela queria ficar com o amante, com quem mantinha um relacionamento de dois anos, com a casa e o carro da vítima”, explicou o delegado.

 O crime aconteceu no dia 9 de julho deste ano. Leonídio foi morto por Matheus a golpes de barra de ferro na casa onde morava com Marta. Ele teve o rosto desfigurado. O corpo só encontrado 15 dias depois em estado de decomposição em um terreno no Jardim Anache.

Para esclarecer a participação de todos os envolvidos no homicídio, o delegado chegou a fazer a reconstituição no dia 4 de setembro.

Apesar da Polícia apontar o envolvimento de Marta na morte do marido desde  o início das investigações, ela só teve a prisão preventiva decretada na última sexta-feira (28). Já Matheus estava preso desde o início de setembro.  O delegado não pediu a prisão de Roseli por entender que ela não teve participação direta no crime.

Os três vão responder por homicídio triplamente qualificado.

Durante a coletiva, Marta culpou o cunhado pelo assassinato e disse que estava separada de Leonídio, mas que ele não a deixava ir embora.

Matheus afirmou que a cunhada que planejou todo o crime e que ele foi induzido por ela.

Laís Silva de Oliveira, 24 anos, filha de Leonídio, esteve na delegacia e acompanhou a coletiva. Ela disse que não imaginava que Marta estivesse envolvida no crime. “Ela chegou a registrar boletim de ocorrência”.

Abalada, a mãe da vítima, Luiza Magalhães, 74 anos, espera que os assassinos do filho sejam condenados. “ Mataram meu filho como se mata um animal”, disse.

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