Capital

Mudanças na estrutura atrasaram conclusão do Hospital do Trauma

Anvisa solicitou mudanças na estrutura da obra, o que atrasou o término do prédio

Richelieu de Carlo e Leonardo Rocha | 09/08/2017 13:06
Obra do Hospital do Trauma. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Obra do Hospital do Trauma. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O diretor-presidente Santa Casa, Esacheu Nascimento, afirmou que uma solicitação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para mudanças na estrutura fez com que a entrega do Hospital do Trauma fosse atrasada por mais alguns meses.

A previsão anterior era de que o prédio fosse concluído até o fim deste mês de agosto. Com a justificativa de ter um hospital mais "funcional", a Anvisa pediu modificações que não estavam previstas no projeto inicial, que inclusive tinha sido aprovado pela agência.

"Foi necessário quebrar algumas paredes e fazer modificações na estrutura, por isso retardou o projeto", justificou Esacheu após término de reunião na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (9).

Com isso, a empresa responsável pelas obras, a Poligonal Engenharia e Construções Ltda, tem até dezembro de 2017 para entregar o prédio pronto. Entretanto, segundo Esacheu, a empreiteira se compromete a entregar até 30 de setembro a parte externa do prédio e o estacionamento; e finalizar as reformas estruturais até o término de outubro.

"Não houve gasto adicional e o valor segue o mesmo prvisto no orçamento incial", afirmou Esacheu.

Lançada ainda na década de 1990, a obra do Hospital do Trauma de Campo Grande tem sido uma novela que já se arrasta por 20 anos. Inicialmente seria uma maternidade, em 2002 o projeto foi alterado para ser uma extensão da Santa Casa, mas acabou novamente alterado em 2010 para ser uma unidade hospitalar voltada à traumatologia, por conta da alta demanda de feridos em acidentes de trânsito.

A conclusão da obra terá investimento de R$ 8,4 milhões provenientes de vários parceiros. São R$ 3,2 milhões da Prefeitura de Campo Grande, R$ 2,5 milhões do Ministério da Saúde, R$ 1,6 milhão do Governo do Estado e R$ 890 mil da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande).

Nos 6.300 metros quadrados de área construída, funcionarão o setor de ortopedia e politraumatismo, com 130 leitos de enfermaria, 10 leitos de UTIs, dois leitos de isolamento, 18 leitos de observação, cinco salas cirúrgicas, salas de Raio-X, tomografia e ultrassonografia.

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