Capital

Mudança na coordenação de perícia atrasa reconstituição da morte de major

Guilherme Henri | 04/08/2016 17:15
Valdeni Lopes Nogueira, 47 anos e a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira, 40 (Foto: Reprodução/ Facebook)
Valdeni Lopes Nogueira, 47 anos e a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira, 40 (Foto: Reprodução/ Facebook)

A reconstituição da morte do major da PM (Polícia Militar) Valdeni Lopes Nogueira, 47 anos, baleado pela esposa, a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira, 40, continua sem data para ser realizada.

Em recente entrevista ao Campo Grande News o delegado que cuida do caso, Cláudio Zotto, da 7ª Delegacia de Polícia, disse que a ação devia ser realizada no início deste mês, contudo, a coordenadoria de perícia do Estado mudou o que emperrou o procedimento. “Aguardamos o novo diretor do Instituto de Criminalística assumir o cargo para que a data seja marcada”, explica.

Caso – O casal estava discutindo quando por volta das 16h30 do dia 12 de julho, a mulher teria efetuado ao menos dois disparos contra o marido, na residência do casal. Com a chegada da PM, Itamara teria se trancado na residência e se negado a entregar a arma, mas confessou o crime.
O advogado da tenente-coronel, José Roberto da Rosa, vem afirmando que Itamara foi vítima de violência doméstica, que já ocorria há tempos. Naquela tarde, agredida com socos e tapas, ela teria sido ameaçada de morte pelo marido e agiu em legítima defesa.

Mas, familiares da vítima contestam. Valdeci Alves Nogueira, 49, o irmão de Valdeci, afirma que por ser profissional da área de segurança, Itamara conhecia a arma e a munição que utilizou para matar o marido. “Ela sabia que não precisava de muitos tiros e que com um tiro naquela região do corpo ele iria morrer”, acredita.

A hipótese de que o crime teria sido premeditado também foi levantada pelo MPE (Ministério Público Estadual).

Depois de ganhar a liberdade no dia 19 de julho, a oficial não voltou ainda ao trabalho porque está de férias.

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