Capital

MPMS investiga falta de ambulâncias do Samu em Campo Grande

Sesau admitiu que das 14 viaturas do Samu, só duas estavam rodando, sendo que 9 não tem conserto; situação veio à tona na segunda-feira (9)

Anahi Zurutuza | 13/07/2018 10:01
Ambulâncias paradas em unidade do Samu no bairro Pioneiros, na segunda-feira (Foto: Paulo Francis)
Ambulâncias paradas em unidade do Samu no bairro Pioneiros, na segunda-feira (Foto: Paulo Francis)

Após denúncia de que o caos se instalou no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu inquérito para investigar as baixas nas viaturas de salvamento.

A situação veio à tona na segunda-feira (9), quando a própria Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) admitiu que das 14 viaturas do Samu, só duas estavam rodando, sendo que 9 não tem conserto.

A investigação contra a Sesau e a SES (Secretaria de Estado de Saúde) foi aberta pela 32ª Promotoria de Justiça da Saúde Pública e está sob o comando da promotora Filomena Depólito Fluminhan.

Na segunda-feira, em entrevista do Campo Grande News, o coordenador de urgência e emergência da Sesau, Yama Higa explicou que a frota é antiga e o principal problema é a falta de investimento do Ministério da Saúde.

Na segunda-feira, a Sesau afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que solicitou a reposição dos 9 veículos baixados e enfatizou que o mesmo “é o único e exclusivo órgão para compra de viaturas”.

Na quarta-feira (11), o Ministério da Saúde, também por meio da assessoria de imprensa, negou que seja o único que possa adquirir as viaturas. Conforme explicou o órgão, as aquisições ocorrem por um programa tripartite, ou seja, “todo e qualquer ente federado (Estados e municípios) pode fazer aquisição direta das ambulâncias para atender a população com recursos próprios, desde que observe os pré-requisitos previstos na legislação vigente dos padrões, critérios técnicos e normativas do SAMU 192”.

Neste dia, a Sesau também informou que havia enviado 8 viaturas para o conserto e que em dias, as mesmas estariam nas ruas.

Nos siga no