Capital

MPE investiga não instalação de sistema que otimizaria viagens de ônibus

Alan Diógenes | 04/09/2015 15:45
Segundo o Consórcio Guaicurus, apenas aplicativo com informações de viagens está funcionando. (Foto: Arquivo)
Segundo o Consórcio Guaicurus, apenas aplicativo com informações de viagens está funcionando. (Foto: Arquivo)

O MPE (Ministério Público Estadual) abriu inquérito civil para investigar a não instalação do sistema de informações georreferenciadas aos usuários do transporte coletivo, por parte do Consórcio Guaicurus. A implementação do sistema fazia parte do contrato firmado com a prefeitura de Campo Grande.

O sistema deveria disponibilizar ao usuário, informações de horário das linhas e a duração do itinerário. Os dados poderiam ser consultados em tempo real através de painéis e totens instalados nos terminais de ônibus e através de aplicativos de celular.

Dessa forma, o usuário não perderia tempo nos pontos e terminais a espera do transporte. Isso porque poderia consultar com facilidade os horários das linhas que utiliza e calcular melhor o tempo de sair de casa, sem correr o risco de chegar no local de embarque com muita antecedência ou após o coletivo ter passado.

O benefício já poderia estar sendo usufruído pelos passageiros desde outubro do ano passado, quando encerrou o prazo estabelecido na época da concessão para que o serviço fosse implantando. Segundo denúncia feita ao MPE, ele até agora não saiu do papel.

A assessoria do consórcio informou que o sistema está funcionando através do aplicativo que contém as informações de itinerários, horários e pontos de embarque e desembarque dos transporte público da Capital. O aplicativo foi lançado no dia 25 do mês passado, após a prefeitura e o Consórcio Guaicurus buscarem parceria com a empresa israelense de tecnologias Moovit.

Já os painéis e totens com os dados nos terminais, serão instaladas na segunda fase da implantação do sistema, mas não há prazo definido. Segundo a assessoria, algumas falhas estão sendo corrigidas antes da instalação completa do sistema.

Outro fator para a não instalação é a falta de segurança nos terminais, onde banheiros, lixeiras e paredes são alvos de vandalismo. O consórcio ainda estuda uma forma de evitar que isso aconteça com os dispositivos, quando forem instalados.

Ainda segunda a assessoria, o consórcio ainda foi notificado sobre a ação do MPE, e assim que receberem a notificação, irão prestar todas as informações necessárias. O edital sobre a investigação foi publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial do MPE.

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