Capital

MP pede investigação sobre atropelamento de cachorro em universidade

A promotora também acionou o CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária)

Adriano Fernandes | 27/04/2022 20:45



A promotora Luz Marina Borges Marcial Pinheiro, da 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, pediu à Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) a abertura de uma investigação para tentar identificar o motorista  que atropelou um cachorro, dentro da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), em Campo Grande. 

O caso veio à tona no dia 1º deste mês, depois que alunos da universidade, supostamente, tiveram atendimento ao animal negado na clínica escola da instituição. No pedido, Luz Marina justificou que a apuração dos fatos é crucial para constatar possível crime de maus-tratos, caso seja constatado que o animal foi atropelado de propósito. 

A promotora também acionou o CRMV (Conselho Regional de Medicina Vederal) para apurar eventual omissão de socorro dos funcionários da clínica escola da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), após o atropelamento do animal. 

O despacho da 26ª promotoria é uma resposta à denúncia protocolada pelo advogado da causa animal, Pablo Chaves, sobre a suposta negligência do hospital veterinário da UCDB diante do atropelamento do cachorro. 

O caso - De acordo com a organização Instituto Guarda Animal, o cachorro foi atropelado dentro na universidade na noite de ontem (31). Os alunos garantem que levaram o animal até a clínica, mas ninguém do hospital fez o atendimento.  Em vídeo encaminhado ao Campo Grande News, é possível ver o cachorro em um dos corredores da UCDB, com a respiração ofegante e babando muito.  

Diante da negativa no atendimento os alunos levaram o animal para um clínica veterinária da Capital. Lá, ele foi medicado, foram solicitados exames, contudo, o cachorro morreu durante uma ultrassonografia. 

A UCDB - Em nota, a assessoria da universidade admitiu que por volta das 16h, uma pessoa pediu informações na clínica. Informou ainda que o animal não foi levado até a unidade de atendimento e que socorro jamais seria negado na situação. Uma atendente apenas informou que não havia equipe para resgate de animais, mas que o atendimento seria realizado caso o animal fosse levado até as dependências do hospital e que o mesmo precisaria de um tutor responsável para acompanhá-lo no processo.  




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