Capital

Morte no Tijuca pode ter relação com disputa por venda de drogas

Gabriel Neris e Mariana Lopes | 17/11/2012 09:32
Polícia investiga homicídio da noite de ontem no bairro Tijuca II, em Campo Grande (Foto: Minamar Júnior)
Polícia investiga homicídio da noite de ontem no bairro Tijuca II, em Campo Grande (Foto: Minamar Júnior)

A Polícia suspeita que a disputa por ponto de venda de droga no bairro Tijuca II tenha motivado o assassinato de Roberto Marques França, de 32 anos. Ele foi morto com quatro tiros, por volta das 21h, desta sexta-feira (16), em Campo Grande.

França foi atingido no queixo, na testa, no ombro direito e na omoplata direita. No momento do crime, o rapaz estava sentado em frente de casa e morreu na hora. Marilene dos Santos da Silva, que morava junto com a vítima, disse a Polícia que o rapaz era traficante de drogas e havia sofrido ameaças de morte.

O suspeito entrou na rua Tv. Babeuna e atirou a queima roupa contra França. No outro lado da rua estavam Pastor Ovelar, 51, e Simone Cáceres Gonzales, 37. O homem foi atingido de raspão no braço, enquanto a mulher levou um tiro na perna.

Mesmo ferido, Ovelar conseguiu derrubar o suspeito da motocicleta Honda Titan, que fugiu do local.

A Polícia acredita ainda que um parente de Marilene possa estar envolvido no crime. De acordo com o delegado Camilo Kettenhober, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, Marilene contou durante depoimento que era agredida constantemente por Roberto, e até mantida em cárcere privado.

Os parentes de Marilene ficaram sabendo da violência e um deles teria ameaçado matar Roberto.

Motocicleta Honda Titan utilizada no crime está apreendida na Depac/Piratininga (Foto: Minamar Júnior)

Conforme as investigações da Polícia, o autor do homicídio caiu da motocicleta, fugiu do local e subiu na garupa de outra moto que o aguardava. Segundo o delegado, o veículo utilizado para fuga é do parente da Marilene.

O delegado contou ainda que Roberto vendia drogas com um dos suspeitos na região. Entretanto, a vítima foi presa e estava em liberdade provisória há três meses. Quando saiu da cadeia, Roberto decidiu traficar por conta própria.

Roberto e outro traficante da região começaram então a disputar o ponto de venda. Segundo a Polícia, o suspeito pode ter se unido ao parente de Marilene para executar Roberto.

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