Capital

Morte na Mata do Jacinto foi motivada por disputa de comando de "boca de fumo"

Luana Rodrigues | 17/06/2015 09:32
Airton de Brito Júnior foi preso na tarde desta terça-feira(Foto: Marcos Ermínio)
Airton de Brito Júnior foi preso na tarde desta terça-feira(Foto: Marcos Ermínio)

Foi apresentado na manhã desta quarta-feira(17), Airton de Brito Júnior, 24 anos, acusado de matar George Willian Pereira Kowalewski, 39 anos, no dia 04 de abril do ano passado, com quatro tiros. O crime teria sido motivado por disputa de poder entre os dois que eram "comparsas para o tráfico de drogas".

Conforme o delegado Fabiano Goes Nagata, titular da 3ª Delegacia de Polícia Cívil da Capital, os dois mantinham uma boca de fumo na região e por isso sempre andavam juntos. O crime teria ocorrido por disputa do comando da boca.

 

 

Fabiano Goes Nagata, titular da 3ª Delegacia de Polícia Cívil da Capital (Foto: Marcos Ermínio)

Com George foram encontrados 246 gramas de pasta-base de cocaína, uma balança de precisão e R$ 104 em notas trocadas. Já na casa dele, na Rua Pajé, foi encontrado R$ 1.100, dinheiro supostamente oriundo da venda de drogas.

Na época do crime, Airton fugiu para o Estado de Goiás, mas retornou meses depois para Mato Grosso do Sul, e foi preso em Cassilândia. Ele nega ter matado o comparsa por causa do tráfico, diz que foi motivado por ciúmes da namorada de George, já que matinha um caso amoroso com ela.

Segundo o delegado, Airton já tem várias passagens por tráfico de drogas, roubo e tentativa de homicídio. Ele responderá por homicídio qualificado e a pena prevista é de 15 a 20 anos de prisão.

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