Capital

Morte de mulher não foi intencional, diz defesa: "Foi só uma pedrada"

Edvani Cardoso dos Santos foi morta na madrugada de terça-feira (18) e autores se entregaram hoje (20)

Ana Paula Chuva e Cleber Gellio | 20/01/2022 14:37
Advogado com os dois envolvidos no assassinato chegando à delegacia (Foto: Marcos Maluf)
Advogado com os dois envolvidos no assassinato chegando à delegacia (Foto: Marcos Maluf)

Os dois rapazes, 21 e 20 anos, envolvidos na morte de Edvani Cardoso dos Santos, de 44 anos, na madrugada da terça-feira (18), confessaram o crime e se apresentaram à polícia na tarde desta quinta-feira (20). Segundo o advogado, eles não conheciam a mulher e um deles apenas jogou uma pedra para se defender.

Ao Campo Grande News, o advogado Tiê Hardoim, que acompanhava os rapazes nesta tarde, disse que os dois voltavam de uma bar na madrugada da terça-feira e que segundo eles, foram surpreendidos pela mulher que estava com um objeto cortante e atingiu um deles no braço e na barriga.

"Era uma garrafa de vidro quebrada e ela começou a desferir golpes em um dos rapazes, o de 20 anos. O outro então, para se defender, pegou uma pedra e jogou nela. Eles não a conheciam e não tinham intenção de matá-la", disse Tiê. 

Os dois se apresentaram na 7ª Delegacia de Polícia Civil onde prestam depoimento e a defesa espera que possam responder em liberdade pelo crime, já que ambos não teriam nenhum antecedente .

O caso - Edvani  foi assassinada no Bairro Zé Pereira, em Campo Grande. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, a vítima morava perto da casa de uma tia e correu no portão dela para pedir ajuda. 

Um primo estava dormindo e foi acordado com a mulher balançando o portão. Ele presenciou o momento em que um dos autores jogou a pedra na cabeça de Edvani, que já estava ferida. 

Para a polícia, o primo contou que chegou a gritar para que cessasse as agressões, mas o homem continuou por determinado tempo e depois fugiu. Ele também afirmou que viu  outro rapaz arremessando pedra na vítima. 

Os irmãos dela apenas relataram que Edvani seria usuária de drogas. Equipe da Depac Centro e perícia estiveram no local do crime. O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil e será apurado. 

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