Capital

Moradores "penduram" placa de PARE em árvore pois não enxergam sinalização

Vania Galceran | 17/01/2015 10:54
A árvore fica em um cruzamento sem sinalização horizontal. (Foto: Direto das ruas)
A árvore fica em um cruzamento sem sinalização horizontal. (Foto: Direto das ruas)

Há pelo menos um ano, moradores do bairro Danúbio Azul, precisam fazer malabarismos para enxergar a sinalização de PARE em uma das principais avenidas do bairro. A placa que já não podia mais ser vista por motoristas, foi "arrancada" do local e colocada em cima de uma árvore.

Segundo moradores, foram feitos vários pedidos para a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) para recolocar a placa em local visível, e ainda pedidos na prefeitura,para a realização da poda da árvore que engoliu a placa.

A placa que está exatamente em cima da árvore, fica na esquina da avenida Panamericana , esquina com a rua Wagner Jorge Borttoto, no Danúbio Azul.

O professor Clinges Cruz, 47, que mora no local, disse que o cruzamento é muito perigoso, porque além dos motoristas não enxergarem a placa, as duas ruas não possuem sinalização horizontal.

A atitude dos moradores, de acordo com o professor, foi uma maneira de chamar a atenção das autoridades para a sinalização precária no bairro. A rua é também linha de ônibus, para algumas linhas como, Parque dos Poderes e Eco Parque, muitos pedestres cruzam o local.

"Vira e mexe, ouvimos freiadas bruscas, na esquina, porque não tem o PARE no chão e a placa, mesmo no alto da árvore, muitas vezes passa despercebida.", comentou o professor.

A árvore fica ao lado de um comércio, e segundo os moradores, não foi registrado "ainda", nenhum acidente grave. Em período escolar, muitas crianças usam o transporte coletivo e para alguns pais isso é preocupante.

" Eu acho perigoso sim, toda rua que não tem uma sinalização boa, põe os moradores em risco. Tenho um filho que vai pra escola no Estrela Dalva de ônibus, e precisa atravessar a avenida Panamericana, fico com medo sim, quando posso venho busca lo no ponto", contou Joana Martinez, moradora do bairro.

Nossa reportagem entrou em contato com a Agetran, mas nenhum telefone de contato foi atendido.

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