Moradores do Zé Pereira esperam há seis meses por conserto de ponte
Há seis meses a ponte na rua Sagarana, no bairro Zé Pereira, em Campo Grande, está interditada por conta de uma cratera aberta pela chuva e os moradores, mesmo correndo risco, ainda passam pelo local.
Na prática, a avenida está interditada apenas para os veículos grandes. Pois ciclistas, pedestres, crianças e até motociclistas passam no local. O cobrador Fernando Rodrigues, de 31 anos, disse que todo dia enfrenta o trecho com sua moto.
“Ninguém sabe quando vão arrumar esta avenida, por aqui eu corto caminho para chegar na minha que casa”, explica Fernando. Segundo ele, a avenida é referência e, depois da interdição, ficou difícil para que vem de fora chegar ao bairro.
Com a destruição da estrutura, moradores de bairros como Panamá, Búzios, Jardim Aeroporto e Vila Popular, estão prejudicados.
A comerciante Ester Dias, de 54 anos, explica que a rua é mais perto para chegar na Júlio de Castilhos. “É a primeira vez que eu vejo um estrago desse tamanho. Esta ponte já deveria ter sido consertada”, reclama. Segunda ela, a via é importante para o bairro, pois além de ser a principal avenida ainda é linha de ônibus.
A informação inicial da prefeitura é de que a interdição duraria até que as chuvas diminuíssem. “As chuvas pararam é até agora nada”, questiona Ester. De acordo com os moradores a obra não tem prazo para começar. “O que nos preocupa é não ter data definida para arrumar esse asfalto”, lembra a comerciante.
“O medo é começar a chover e o buraco aumentar”, salienta o motorista Alicio Cavalheiro, de 71 anos. Ele não mora no bairro, mas constantemente visita o irmão no Recanto dos Pássaros.
Nas duas ruas paralelas à Sagarana, estão sendo construídas avenidas do complexo Imbirussú que vão dar acesso a Duque de Caxias e Euler de Azevedo.
Sem previsão – A assessoria de imprensa da prefeitura informou que será aberta licitação para construção de uma nova ponte. Não há previsão para o processo licitatório ser aberto, nem valor da obra.
Ainda segundo a assessoria, a 200 metros do local há outra passagem para travessia de pessoas e veículos.