Capital

Famoso na TV, missionário arrasta multidão, mas quer mais fiéis em MS

Pessoas de toda cidade e até o interior do Estado foram às celebrações em busca da benção e da palavra de Deus trazida pelo missionário

Leandro Abreu | 20/06/2016 18:00
Missionário R. R. Soares atraiu uma multidão de cerca de 5 mil pessoas em quatro celebrações durante esta segunda-feira (20). (Foto: Fernando Antunes)
Missionário R. R. Soares atraiu uma multidão de cerca de 5 mil pessoas em quatro celebrações durante esta segunda-feira (20). (Foto: Fernando Antunes)
Norma lembra que já alcançou a cura após uma celebração do missionário em Naviraí e foi em busca de mais bençãos. (Foto: Fernando Antunes)

Reunindo cerca de 5 mil pessoas durante todo o dia, o missionário Romildo Ribeiro Soares, o R. R. Soares, celebrou quatro cultos na Igreja Internacional da Graça de Deus de Campo Grande nesta segunda-feira (20). Em busca da benção, de uma palavra de conforto para um momento difícil da vida e até da cura para uma doença, pessoas vieram de toda cidade e até do interior do Estado para participar das celebrações do missionário.

A pensionista do Exército Norma Deise, 58, não frequenta a Igreja da Graça de Deus, mas foi até uma das celebrações desta tarde em busca da palavra do missionário. “Adoro ele e sempre assisto pela TV. Sou de Naviraí e quando ele foi lá não perdi de jeito nenhum. E quando fiquei sabendo que ele viria aqui, já estava em Campo Grande e confirmei presença”, comentou.

Ela afirma que a fé a curou de um problema de saúde e está acreditando que continuará assim. “Quando ele foi em Naviraí eu estava prestes a operar o braço e deu tudo certo. Hoje estou aqui para pedir a cura de um problema na vesícula que tenho e irei operar novamente. A fé faz a diferença”, afirmou.

Durante um dos cultos, uma senhora que afirmava não andar há quatro anos se levantou da cadeira e começou a andar no altar, junto com o missionário R. R. Soares. A euforia dos fieis era tanta para ver o missionário que em todas as celebrações, pessoas ficavam para o lado de fora, ocupando toda a calçada.

Alguns até davam um jeito de assistir o culto através do vidro da entrada. “Campo Grande não é exceção. O Brasil todo e o mundo todo está da mesma maneira. As pessoas estão perplexas, porque as religiões falharam, o homem falhou, a única coisa que funciona é a fé”, disse o missionário à equipe do Campo Grande News.

R. R. Soares diz que deseja ampliar as celebrações em Mato Grosso do Sul. (Foto: Fernando Antunes)
Fieis davam um jeito para não perder a passagem do missionário na Capital. (Foto Fernando Antunes)

Ao comentar sua missão ao passar a palavra de Deus, o missionário lembra que tem o desejo de expandir as visitas a todo Mato Grosso do Sul. “Vim para Campo Grande mais de 20 vezes e todas as vezes é a mesma coisa. Deus cura, Deus liberta, Deus abençoa. A mão de Deus nunca está encolhida. Creio que Deus me chamou para evangelizar e está me permitindo falar do amor, mostrar que a palavra de Deus não tem nada a ver com religião e doutrina religiosa. Que quando nós conseguimos transmitir a palavra, Deus opera. E Deus tem operado, graças a Deus. Estamos precisando fazer uma campanha em todo Estado. Correr de norte a sul, leste a oeste. Cidade pequena, grande, vila, povoado, está faltando é tempo. Tenho feito isso, já passei por outras cidades e vamos continuar fazendo. Talvez este ano mesmo”, concluiu R. R. Soares.

Evangélica, mas não frequentadora da Igreja Internacional da Graça de Deus, a dona de casa Cristiane Nazareth, 30, também foi até os cultos do missionário em busca da cura, mesmo que a espera tenha sido grande.

“Estamos aqui desde às 15h e já são 18h. Não conseguimos entrar na celebração anterior e vamos assistir a próxima agora. Vim e trouxe minha irmã, que tem paralisia cerebral. Com a fé, sabemos que é possível e tenho certeza que Deus fará uma obra em nossas vidas”, disse.

Ainda na segunda, R. R. Soares viaja para Brasília. Durante todo o dia, quatro celebrações ocorreram na sede da Igreja Internacional da Graça de Deus, que fica na rua Calógeras, entre a rua Barão do Rio Branco e a avenida Afonso Pena. Para o último culto, a igreja interditou uma das faixas da rua e colocou um telão para o lado de fora. Dessa forma, mais fiéis puderam acompanhar a última celebração do missionário na Capital.

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