Capital

Ministério Público pede ao TJ que delegado volte para a prisão

Obara pagou fiança de R$ 26,1 mil e desde 7 de agosto é monitorado por tornozeleira eletrônica

Aline dos Santos | 27/08/2020 10:36
Obara foi denunciado por corrupção passiva, obstrução à Justiça e lavagem de dinheiro. (Foto: Paulo Francis)
Obara foi denunciado por corrupção passiva, obstrução à Justiça e lavagem de dinheiro. (Foto: Paulo Francis)

O restabelecimento da prisão preventiva do delegado Márcio Shiro Obara, alvo de operação Omertà foi pedido pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) à Justiça. Obara foi solto em 7 de agosto, após 50 dias atrás das grades.  O delegado pagou fiança de R$ 26,1 mil e é monitorado por tornozeleira eletrônica.

Desde então, a promotoria tenta que ele volte para a prisão. No último dia 24, o Ministério Público entrou com pedido de agravo regimental, que tramita na 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

A promotoria destaca que ele foi denunciado por corrupção passiva, obstrução de Justiça e lavagem de dinheiro. O pedido sustenta que a prisão de Obara é necessária para assegurar a ordem pública, por conveniência da instrução processual e para aplicação da lei penal. 

“Posto que em liberdade pode atrapalhar e trazer prejuízos às investigações, além da possibilidade de reiteração criminosa , ainda que  afastado das suas funções”.

O delegado foi solto em decisão da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, que entendeu que Obara não integra, nem mesmo em tese, uma das supostas organizações criminais. 

Ele  é acusado de esconder provas na apuração do assassinato de policial militar reformado e apontado como o destinatário de R$ 100 mil que seria pago por organização criminosa a um delegado.

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