Capital

Microrrevestimento no asfalto da Albert Sabin gera dúvidas entre moradores

Falta de correção em desníveis foi alvo de críticas ao Campo Grande News; secretário afirma que obra visa a impermeabilizar o asfalto, aumentando seu tempo de vida

Humberto Marques e Liniker Ribeiro | 18/10/2018 18:16
Nova cobertura no asfalto tem gerado dúvidas entre moradores na região da Albert Sabin. (Foto: Kísie Ainoã)
Nova cobertura no asfalto tem gerado dúvidas entre moradores na região da Albert Sabin. (Foto: Kísie Ainoã)

Iniciada há alguns dias, a obra de implantação de microrrevestimento asfáltico na rua Albert Sabin –entre o Taveirópolis e o Jardim Leblon, no Sul de Campo Grande– gerou dúvidas entre moradores. Mesmo depois de receber a nova camada de pavimentação, imprefeições na via continuam a incomodar quem passa pelo local. Contudo, conforme a administração da Capital, o serviço segue o padrão realizado pelo restante da cidade e tem como objetivo o aumento da vida útil do pavimento.

Leitores contataram o Campo Grande News nesta quinta-feira (18) para questionar sobre a qualidade do serviço, já que deformidades existentes no pavimento da Albert Sabin ainda eram notadas em praticamente toda a extensão do novo asfalto –já implantado das imediações da Praça Elias Gadia à região da rua Melvin Jones.

Em vistoria pelo local nesta tarde, o secretário Rudi Fiorese (Infraestrutura e Serviços Públicos) explicou que o microrrevestimetno é uma alternativa ao recapeamento, “muito comum em rodovias” e de menor custo –entre R$ 7 e R$ 8 o metro quadrado. Segundo ele, o novo pavimento conta com uma camada fina, com menos de um centímetro de espessura. “Por conta disso ele não consegue corrigir todas as imperfeições existentes”, explicou. Ainda assim, espera-se que parte dos desníveis sejam alinhados.

Fiorese afirma que objetivo maior do serviço é impermeabilizar a pista, aumentando sua vida útil. (Foto: Kísie Ainoã)

Fiorese destacou que o objetivo principal com o serviço é “impermeabilizar a pista e evitar a infiltração de água de chuva. Com isso, a ideia é evitar o aparecimento de buracos”. Depois do serviço, o município iniciará o monitoramento do novo pavimento a fim de atestar a durabilidade do microrrevestimento.

A expectativa é de que, com o serviço, o asfalto tenha a durabilidade ampliada “em, pelo menos, dois ou três anos”. Na Albert Sabin, a expectativa era de que o serviço já tivesse sido concluído, porém, em razão das chuvas na última semana, foi necessário paralisar a obra. O secretário ainda explicou ser comum que parte do material –o “rejeito”– se solte, sem prejuízo ao serviço feito.

Outras ruas da cidade já receberam o microrrevestimento para impermeabilizar o pavimento e aumentar sua durabilidade –caso das avenidas Arquiteto Vilanova Artigas e Ezequiel Ferreira Lima (Aero Rancho), Cotegipe (Coophasul) e Ricardo Franco (Planalto). No Taveirópolis, o serviço foi realizado também na rua Vicente Solari. As ruas Amazonas e Rio Grande do Sul, em breve, receberão o serviço.

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