Capital

Mesmo com decreto, Semed trabalha para antecipar volta às aulas em Campo Grande

Titular da pasta, Elza Fernandes, disse que o retorno será feito de maneira escalonada e híbrida

Clayton Neves | 09/02/2021 11:17
Secretária Municipal de eduação, Elza Fernandes, durante audiência na Câmara Municipal. (Foto: Claytopn Neves)
Secretária Municipal de eduação, Elza Fernandes, durante audiência na Câmara Municipal. (Foto: Claytopn Neves)

Mesmo com decreto que suspende aulas presenciais até julho, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) trabalha para antecipar a data, desde que isso seja feito de maneira segura para alunos e servidores. Em conversa com vereadores na manhã desta terça-feira (9), a titular da pasta, Elza Fernandes, disse que o retorno será feito de maneira escalonada e híbrida.

Plenário da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (9). (Foto: Clayton Neves)

“O decreto foi publicado com esse prazo para que não fosse republicado várias vezes. Nossa intenção é retornar antes de julho, mas que isso seja feito com segurança", disse durante audiência na Câmara Municipal. 

A ideia, segundo a secretária, é que os primeiros a voltar sejam estudantes do sexto ao novo ano. Em seguida os do primeiro ao quinto período e por último, alunos maternal. A liberação das séries será feita sempre após monitoramento que levará em conta número de casos suspeitos ou confirmados da covid-19.

“Temos um número muito grande de alunos e mesmo voltando aos poucos, o retorno tem de ser híbrido, não tem como voltar 100%”, disse.

Para o retorno, a Semed comprou equipamentos de proteção individual que serão entregues aos servidores e estudantes. “Já foi licitado e estamos na fase de recebimento. Vamos entregar máscaras, luvas e aventais para educação infantil, álcool, tapetes e termômetros", pontua. 

Além da movimentação dentro das escolas, a preocupação, segundo a chefe da Semed, é com estudantes e trabalhadores que dependem do transporte público. Segundo ela, dos 13 mil servidores da Semed, cerca de 2 mil fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus e estariam duplamente expostos. 

Sem segurança para voltar às salas, os 109 mil estudantes da Reme vão continuar com as aulas remotas, organizadas por cada escola. Hoje, cerca de 40 aplicativos e meios são usados pelas unidades para transmitir o conteúdo aos alunos.

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