Capital

Mesmo com cidade "parada", registros de violência doméstica mantém média

Neste mês de março, a Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher) registrou 589 boletins de ocorrência

Kerolyn Araújo | 31/03/2020 10:35
Delegada Fernanda Félix, titular da Deam. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Delegada Fernanda Félix, titular da Deam. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)


Os números de boletins de ocorrências registrados na Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher) no mês de março, mantém a média dos últimos dois meses, apesar da cidade estar ''parada'' devido à quarentena da pandemia do Covid-19. 

Segundo a delegada Fernanda Félix, titular da Deam, em janeiro deste ano a delegacia registrou 687 boletins de ocorrência. Em março os casos chegaram a 654 e, em março, caiu para 589.

Somente no último fim de semana, oito homens foram presos e encaminhados à delegacia. Um deles é Marcos Fernando Martins, 40 anos, preso na última sexta-feira (27) escondido na casa de um amigo do Jardim Centenário, em Campo Grande, após matar a ex-mulher  Euzébia Clara Leite Pereira, 26 anos, com um tiro na testa. O crime ocorreu no dia anterior, na cidade de Água Clara.

Os outros sete homens presos de sexta-feira até o último domingo, foram capturados pelos crimes de violência doméstica e descumprimento de medida protetiva.

No ano passado, a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, prédio que abriga a Deam,  bateu recorde de denúncias de violência contra a mulher. De janeiro a dezembro, 8.086 casos foram registrados em Campo Grande - 22 por dia -, sendo cinco deles de feminicídio.



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