Capital

Mesmo achando que foi marmelada, apostadores não desistem da Mega

Renata Volpe Haddad | 28/11/2015 08:00
Há três anos jogando com os mesmos números, a atendente joga na Mega-Sena todas as semanas. (Foto: Fernando Antunes)
Há três anos jogando com os mesmos números, a atendente joga na Mega-Sena todas as semanas. (Foto: Fernando Antunes)

Apostadores de Campo Grande acharam que o prêmio de R$ 205 milhões sorteado para um apostador em Brasília foi marmelada. Mas, mesmo assim, não desistem de apostar na Mega-Sena toda a semana. Agora, o sonho é ganhar R$ 100 milhões, que será sorteado neste sábado.

A atendente Rose Paiva, 46, comenta que ficou decepcionada com o resultado do prêmio. "Ainda mais com o tanto de escândalos que vemos na televisão, mas eu não deixo de jogar e sempre repito os mesmos números", alega.

Ela informa que joga há três anos toda semana e sempre na Mega-Sena. "Aposto duas cartelas e gasto em média R$ 7 e faço questão de apostar os mesmos números", afirma.

Apostador diz que achou estranho Mega-Sena ter acumulado tanto e sair para jogador de Brasília. (Foto: Fernando Antunes)

Sempre quando está acumulada, o engenheiro e advogado Paulo Modesto, 58, aposta na Mega-Sena. "Achei estranho ter acumulado tanto o prêmio sorteado na semana passada e sair para um jogador de Brasília, acho que foi marmelada", comenta.

Mas mesmo assim, ele sempre joga e apostou três cartelas e um bolão na tarde desta sexta-feira (27). "Gastei R$ 19,95 e acho que quando acumula vale a pena jogar e sempre aposto na surpresinha, nos números que a máquina faz", alega.

Aposentando afirma que joga há 40 anos e mesmo sem nunca ter ganhado, não desiste de jogar na Mega-Sena. (Foto: Fernando Antunes)

O médico aposentado Mário Fagundes, 91, joga há mais de 40 anos. Ele conta que antes não se chamava Mega-Sena, mas que prefere apostar na que paga o maior valor. "Eu nunca ganhei nada, mas toda semana aposto mais de R$ 10 na mega esperando alguma coisa", afirma.

Há um ano, ele aposta nos mesmos números, pois uma vez, achou um bilhete jogado no chão de casa com a aposta feita. "Acho que foi um sinal e desde então eu não abro mão deles, um dia quem sabe, eu ganho", conclui.

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