Capital

Menino de sete anos vítima de incêndio em prédio deixa CTI, mas segue internado

Ana Paula Carvalho | 03/10/2011 16:09
Incêndio começou em apartamento do nono andar do Edifício Leonardo Da Vinci. (Foto: João Garrigó)
Incêndio começou em apartamento do nono andar do Edifício Leonardo Da Vinci. (Foto: João Garrigó)

João Manoel Barroso, 07 anos, internado desde a madrugada de domingo no CTI (Centro de Terapia Intensivo) Pediátrico da Santa Casa, recebeu alta no início da tarde desta segunda-feira e foi encaminhado a um apartamento do Hospital.

Ele é uma das vítimas do incêndio que ocorreu ontem no edifício Leonardo da Vinci, na rua Amazonas, em Campo Grande. O menino foi internado em estado grave após se intoxicar com a fumaça.

A mãe do menino, a defensora pública, Kátia da Silva Soares Barroso, de 37 anos, e o pai dele, o também defensor, José Soares Barroso, estão internados em estado grave no Hospital Miguel Couto, na Capital. Eles tiveram lesões neurológicas graves.

A defensoria chegou a divulgar em seu site que a defensora havia morrido, mas retirou a informação do ar. O hospital informou que Kátia está viva, embora seu estado seja gravíssimo, segundo o chefe do CTI (Centro de Terapia Intensiva) Nery Godói, afirmou ao Campo Grande News.

Também está internado o servidor do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), Eudovando Barbosa Silveira, na Clínica Campo Grande.

As duas unidades particulares não fornecem qualquer informação sobre o estado de saúde dos pacientes.

Como foi- O fogo no edifício Leonardo Da Vinci começou ontem por volta das 2 horas de domingo, no apartamento 904 do 9º andar, na segunda torre.

O publicitário Giovanni Sergio Dolabani Leite, de 24 anos, morreu por volta das 4h20, intoxicado. Ele chegou a ser encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, mas faleceu na unidade.

Pelo menos 12 viaturas e 20 militares do Corpo de Bombeiros estiveram no local para combater as chamas. O alarme do edifício disparou e causou pânico entre os moradores.

A perícia da Polícia Civil e a Plaenge, construtora do prédio, apuram as causas do incêndio.

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