Capital

Médicos avaliam perna esquerda de PM que já perdeu a direita com tiro de fuzil

Militar foi ferido nas duas pernas com tiros durante abordagem a traficantes

Anahi Zurutuza | 16/03/2022 16:23
Na maca, subtenente do Bope durante o transporte pelo Corpo de Bombeiros (Foto: CBMMS/Divulgação)
Na maca, subtenente do Bope durante o transporte pelo Corpo de Bombeiros (Foto: CBMMS/Divulgação)

Na Santa Casa de Campo Grande desde às 13h34, Carlos Alberto dos Santos Aragaki, 45 anos, o policial militar que teve a perna direita amputada após ser ferido a tiros de fuzil na cidade de Antônio João, região de fronteira com o Paraguai, passa por avaliação de ortopedistas. O subtenente do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) também está ferido no membro esquerdo.

Os médicos solicitaram exames para decidirem qual conduta tomar. O paciente, segundo o hospital, está internado na enfermaria do Prontomed, ala particular da instituição.

A aeronave do GOA (Grupamento de Operações Aéreas) do Corpo de Bombeiros, trazendo o subtenente para a Capital, pousou às 12h02 no Aeroporto Santa Maria. A corporação também deu suporte em solo para levar o militar até a Santa Casa.

O caso aconteceu durante a madrugada, quando militares do Bope realizavam operação contra tráfico de drogas em uma estrada vicinal do município fronteiriço. A equipe tentou abordar traficantes que passariam com carregamento de droga em um caminhão.

Durante a abordagem, traficantes em veículos com faróis apagados, que davam apoio no transporte da droga, surpreenderam os policiais e descarregaram fuzis contra os militares.

O subtenente foi socorrido até o hospital local, onde precisou amputar parte de uma das pernas, abaixo do joelho. O médico de Antônio João optou pela amputação devido à gravidade da lesão e pela falta de um cirurgião vascular na unidade de saúde.

Momento em que avião pousou em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami) 


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