Capital

Manifestantes bloqueiam trânsito na Afonso Pena durante passeata

Rafael Ribeiro e Marcus Moura | 28/04/2017 09:58
Grupo de manifestantes durante passeata nesta manhã, na Afonso Pena (Fotos: Marcos Ermínio)
Grupo de manifestantes durante passeata nesta manhã, na Afonso Pena (Fotos: Marcos Ermínio)
Manifestantes, após entrarem na Rua 14 de Julho, durante o protesto desta sexta-feira
Manifestantes após deixarem a Praça Ary Coelho e seguindo em caminhada pela Afonso Pena

Cerca de 300 integrantes de sindicatos bloqueiam a Avenida Afonso Pena, região central de Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (28), durante passeata de manifestação da Greve Geral que acontece como protesto pela Reforma da Previdência aprovada pela Câmara Federal nesta semana.

Até a conclusão desta reportagem, o grupo entrava na Rua 14 de Julho. Nenhum incidente foi registrado oficialmente pela Polícia Militar, que divulgará um balanço seu do número de manifestantes e da atuação ao final da tarde.


Além do Batalhão de Motos e Trânsito da PM, agentes da Agetran (Agência Municipal de Trânsito e Transportes) acompanham os manifestantes. Não há registro de trânsito e Guardas civis municipais fazem a segurança das praças e parques do entorno.


Apesar do apelo popular e o sonho de reunir 60 mil pessoas, a adesão à passeata é praticamente total de sindicalistas. Ao longo do trajeto, pessoas gritavam contra os grevistas, mas mesmo com a troca de ofensas, o apelo das lideranças no carro de som impedia confrontos diretos.

Manifestantes durante a passeata da manhã desta sexta-feira

Nas lojas, mesmo com portas fechadas, funcionários aplaudiam e gritavam palavras de apoio à manifestação.

O foco dos sindicalistas são os políticos de Mato Grosso do Sul que apóiam a reforma previdenciária. Deputados federais do Estado que votaram a favor da proposta são ofendidos e atacados com gritos e palavras de ordem.

Os senadores sul-mato-grossenses, que agora decidirão se o texto da reforma vai ou não para a chancela presidencial de Michel Temer (PMDB), também são lembrados e cobrados para que votem contrário ao texto.

Os manifestantes devem caminhar até a praça do Rádio Clube. Depois, seguirão em carreata até a Assembleia Legislativa.

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