Capital

Mais uma vítima de golpe com nome de deputado federal procura Polícia

Paula Maciulevicius | 26/10/2012 09:51
Sérgio Palma da Silva, 33 anos, foi preso na oficina onde trabalha, por receptação. Foto: Reprodução/Rodrigo Pazinato)
Sérgio Palma da Silva, 33 anos, foi preso na oficina onde trabalha, por receptação. Foto: Reprodução/Rodrigo Pazinato)
Paulo Henrique Leiva Ferreira, 25 anos, estava com 2 ar condicionados. Ele também foi preso por receptação. (Foto: Reprodução/Rodrigo Pazinato)

Depois que o caso veio à tona, mais uma vítima da quadrilha que aplicava golpes usando o nome do deputado federal Gabriel Chalita, em Campo Grande, procurou à Polícia Civil. Na tarde desta quinta-feira, responsáveis por um estabelecimento foram até o 1° Distrito de Polícia na região central para relatar o prejuízo que tiveram na venda de materiais elétricos para o grupo.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Miguel Said, o prejuízo das vítimas foi de quase R$ 2 mil em produtos como chuveiro, material elétrico de instalação, luminária, entre outros.

Ainda conforme o delegado a ação foi no mesmo dia de outras compras, 4 de outubro. Ontem a imprensa divulgou o nome da dupla presa e imagens que mostraram quando os dois foram buscar aparelhos de ar condicionado na última sexta-feira (19).

As investigações indicam que a quadrilha atuava com cinco integrantes e agora a Polícia procura pelo paradeiro dos outros três. Estão presos Paulo Henrique Leiva Ferreira, 25 anos e Sérgio Palma da Silva, 33 anos, por receptação.

Eles são suspeitos de aplicarem vários golpes em Campo Grande. O último registrado foi em uma loja de materiais elétricos, onde a quadrilha comprou 10 aparelhos de ar condicionado split, sendo cinco de 9 mil btus e cinco de 12 mil btus, que totalizou R$ 11.750 mil.

O modo de agir da quadrilha foi o mesmo utilizado em todas as compras. A primeira pessoa que se passava por Gabriel Chalita ligava na empresa para fazer a compra, sempre no final do expediente bancário, com valor alto e o pagamento era feito em depósito, à vista.

O banco registrava o depósito com o valor informado no envelope, que estava vazio. Porém, os comerciantes só ficavam sabendo que o envelope estava sem o dinheiro no outro dia, ou na segunda-feira, quando o depósito era feito na sexta-feira. E a essa altura, a mercadoria já tinha sido retirada da loja.

Até a prisão da dupla, o levantamento feito pela Polícia Civil, apontou que a quadrilha faturou R$ 44 mil em produtos, sendo R$ 10.250 mil em fios, R$ 11.750 mil em ar condicionado, R$ 12 mil de estorno em um hotel e R$ 10 mil em relógios.

Ainda conforme o delegado, as informações são de que o telefonema de compra dos produtos foi realizado de dentro do presídio. Além de se identificar como Gabriel Chalita, o golpista informava até o número do CPF do parlamentar.

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