Capital

Licitação de Osasco seria usada para comprar uniformes, aponta auditoria

Kleber Clajus | 26/05/2014 17:43
Ex-secretário optou por licitação de cidade paulista, mas não cumpriu promessa de entrega dos uniformes para início das aulas (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)
Ex-secretário optou por licitação de cidade paulista, mas não cumpriu promessa de entrega dos uniformes para início das aulas (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)

O ex-secretário municipal de Educação, José Chadid, recorreu a pregão presencial de Osasco (SP) para a compra de uniformes dos 89 mil alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino), de Campo Grande. A informação consta em auditoria, realizada pela equipe do prefeito Gilmar Olarte (PP), que classifica o caso como resultado da “ingerência por parte do administrador”.

Com reserva orçamentária aberta apenas em 19 de dezembro de 2014, a estratégia adotada pelo ex-secretário foi pegar “carona” no pregão presencial nº29/2013 do município paulista. A alternativa é legal, contudo deixou evidente a dificuldade da secretaria em licitar itens prioritários aos alunos.

Chadid ressaltou, por diversas vezes, que a compra era realizada “de acordo com a Lei 8.666, lei da licitação”. Em contrapartida, não revelou como esta seria realizada, mas prometeu aos pais dos estudantes que os uniformes chegariam “em tempo hábil” para o início das aulas em 5 de fevereiro, o que não ocorreu.

Além dos uniformes, também houve atraso na entrega de kits escolares que só chegaram a Capital a partir de 28 de março. Os itens foram adquiridos por R$ 2,2 milhões, em processo licitatório de menor preço, com a Brink Mobil Equipamentos Educacionais.

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