Capital

Júri de acusada de mandar matar irmão de prefeito é adiado pela quinta vez

Nadyenka Castro | 17/06/2011 14:25

Agora, excesso de trabalho da acusação motivou adiamento

Cyntia é apontada como mandante do assassinato. Ela já foi presa, mas aguarda o julgamento em liberdade. (Foto: Arquivo)
Cyntia é apontada como mandante do assassinato. Ela já foi presa, mas aguarda o julgamento em liberdade. (Foto: Arquivo)

Marcado para o próximo dia 22, o júri popular de Cyntia Carvalho Martins, apontada como mandante do ex-marido Alci Pedro Arantes, irmão do prefeito do Rochedo, está mais uma vez adiado.

Esta é a quinta vez que o julgamento dela é adiado. Desta, o motivo, conforme despacho do juiz responsável pelo caso, Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, foi o excesso de trabalho da promotora de Justiça atual do processo, Luciana Rabelo Nagib Jorge.

A promotora, que não é a natural do caso, pediu ao juiz adiamento do júri em função do excesso de serviço. O magistrado então deferiu a solicitação e ressaltou que é a quinta vez que tem que mudar a data do júri. A nova ainda não foi definida.

O júri estava inicialmente marcado para dezembro de 2010. Desde então houve cinco mudanças de data: a cada pedido, um motivo diferente.

O caso - O crime aconteceu em outubro de 2006, em frente à casa de Cyntia, quando Alci parou a caminhonete que conduzia para esperar os filhos, que buscava todos os dias para levar à escola. Ele foi atingido por tiros e morreu no local.

Cynthia e Alci estavam em processo de separação. Ela foi acusada de mandar matar o marido com interesse na herança e seguro de vida. Eles estavam separados porque Alci descobriu que o filho mais novo dela não era descendente dele.

Ela aguarda o júri em liberdade. O advogado Gilson Gomes da Costa, que era apontado como intermediador entre Cyntia e os executores, foi absolvido da acusação. Outro quatro envolvidos foram condenados e estão presos.

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