Capital

Juiz retira lote de maior valor do leilão da Bigolin após erro de R$ 660 mil

Até dia 12 de abril, segue aberta a venda de material de construção, veículos e terrenos

Aline dos Santos | 06/04/2022 08:56
Erro que tirou mil metros de área levou a suspensão do leilão de loja localizada na 13 de Maio. (Foto: Henrique Kawaminami)
Erro que tirou mil metros de área levou a suspensão do leilão de loja localizada na 13 de Maio. (Foto: Henrique Kawaminami)

A Justiça retirou o lote de maior valor, um imóvel comercial na Rua 13 de Maio, em Campo Grande, do leilão da Bigolin. A Caixa Econômica Federal entrou com processo apontando a alienação fiduciária, além de erro de metragem na avaliação de um dos imóveis que compõem o complexo do prédio. A diferença foi de mil metros quadrados. 

A matrícula informa área de 1.132,72 m² (metros quadrados), enquanto a avaliação para o leilão registrou somente 132,72 m². Com a metragem correta, o valor passa de R$ 1.040.000,00 para R$ 1.700.000,00. A diferença foi de R$ 660 mil. O valor total do lote 55, que ofertava a área comercial dividida em cinco matrículas imobiliárias, passou de R$ 13,8 milhões para R$ 14,4 milhões. 

A suspensão do lote, relativo ao complexo comercial da Rua 13 de Maio, foi determinada pelo juiz da Vara de Falências, Recuperações, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis, José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, na última segunda-feira (dia 4). 

Até o dia 12, os lotes serão vendidos pelo maior lance ofertado. O leilão segue aberto para venda de maquinários, esquadrias, tintas, louças, equipamentos de hidráulicas, cimento, pisos, parafusos, materiais para jardinagens, duchas, ferramentas, telhas, sucatas, móveis de escritórios, terrenos e veículos. 

A Bigolin teve a falência decretada no ano passado. Os valores arrecadados serão destinados aos pagamentos dos credores. A dívida total ainda é calculada, mas ultrapassa R$ 100 milhões.  

Para ver os lotes, clique aqui.

Nos siga no