Capital

Juiz decreta prisão preventiva de acusados de degolar mulheres

Aline dos Santos | 04/02/2011 08:31
No dia 28 de janeiro, a polícia fez reconstituição de crime no Jardim Tijuca. (Foto: João Garrigó)
No dia 28 de janeiro, a polícia fez reconstituição de crime no Jardim Tijuca. (Foto: João Garrigó)

A justiça converteu em preventiva a prisão temporária dos quatro acusados do duplo de homicídio de Cláudia Araújo Mugnaine, de 34 anos, e Regina Bueno França, de 40 anos.

O crime aconteceu no dia primeiro de dezembro de 2010, no Jardim Tijuca, em Campo Grande. As duas foram degoladas. Foram acusados pelo crime Cristhian Rampagne Castedo, Eder Rampagni Castedo, Weber de Sousa Barreto e Lorraine Roryz Silva.

Na última segunda-feira, o inquérito policial foi remetido ao MPE (Ministério Público Estadual). O processo vai tramitar na 2ª Vara do Tribunal do Júri. De acordo com os autos, a autoridade policial pediu a conversão das prisões temporárias dos denunciados em prisões preventivas, invocando a necessidade de manutenção da ordem pública.

Em substituição na 2ª Vara do Tribunal do Júri, o juiz Carlos Alberto Garcete decretou as prisões preventivas. Segundo a denúncia, após a imobilização das vítimas, Cristhian e Weber introduziram pedaços de pano na boca das mulheres para impedir que gritassem por socorro e degolaram as vítimas.

Conforme o magistrado, as prisões são para garantir a ordem pública, proteger provas e testemunhas, além de impedir fugas. O juiz salienta que Weber ficou foragido até o dia 10 de janeiro de 2011, quando foi capturado em Goiás.

Investigação - De acordo com a Polícia Civil, as amigas foram mortas a mando de Éder, que de dentro do presídio, deu a ordem para o crime.

Weber afirma que levou Cristhian até o local, sabia que as duas seriam mortas, mas não executou nenhuma. Já Cristhian diz que ele matou Regina e o comparsa, Cláudia.

Éder nega envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, ele mandou matar as duas porque teria descoberto que foi Regina a responsável por ele voltar à prisão. Ele estava foragido e ela o teria denunciado.

Já Cláudia teria sido morta porque era muito amiga de Regina e teve um relacionamento amoroso com Weber. A esteticista Lorraine teria facilitado a ação dos autores. No dia 28 de janeiro, a Polícia Civil fez a reconstituiçao do crime.

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