Capital

Jovem foi atingida por tiro nas costas durante tiroteio

Nadyenka Castro e Ricardo Campos Jr. | 22/02/2011 10:32

Ela passava pela calçada da avenida Afonso Pena

Daniele é socorrida pelo Samu. Ela foi levada para Santa Casa. (Foto: João Garrigó)
Daniele é socorrida pelo Samu. Ela foi levada para Santa Casa. (Foto: João Garrigó)

A adolescente Daniele Fernanda Hugo Lima foi vítima de bala perdida do tiroteio ocorrido após um assalto, no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Rui Barbosa, em Campo Grande, por volta das 9h30min desta terça-feira.

Ela passava na calçada da avenida quando foi atingida nas costas por um tiro disparado ou pelos bandidos, ou pelo policial civil à paisana que testemunhou o assalto.

De acordo com o estudante Sony Henry Munhoz Dias, 20 anos, que fazia panfletagem na via e testemunhou o tiroteio, Daniele reclamou de dor nas costas e em seguida se apoiou na parede.

Um rapaz que estava com ela viu o ferimento e a levou para dentro da loja Legal Celulares, onde ficou até ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A loja foi fechada para atendimento da jovem, que já foi transportada para a Santa Casa.

“Eu vi na hora que ela só reclamou que tinha algo nas costas e encostou na parede e o amigo dela a arrastou para a loja”. De acordo com Sony, os disparos quase atingiram uma outra jovem que fazia panfletagem. “Eu ouvi os tiros. Ficamos assustados e por pouco não pegou na menina que entregava panfletos”.

Assalto- O tiroteio aconteceu após um assalto ocorrido na frente da agência do HSBC. O policial civil que atirou nos bandidos conta que passava pela calçada quando viu um homem com arma de fogo em uma motocicleta YBR abordar outro, que estava com um pasta nas mãos e disse ser gerente da instituição financeira.

Em seguida, outro homem pegou a pasta da mão da vítima e a colocou na mochila que carregava nas costas. Os bandidos também renderam um vigia do local para roubar arma, mas como não tinha, desistiram.

Eles ainda teriam visto a arma do funcionário público, que ele diz ter escondido debaixo do capacete, e perguntando se o mesmo era policial. Diante da negativa fugiram, mas poucos metros depois atiraram contra o servidor, que revidou.

Testemunhas dizem que foram de quatro a cinco tiros, sendo que um deles atingiu Daniele. Nenhum suspeito do assalto foi preso.

Movimentação - Policiais civis e militares estiveram no local. A presença de várias viaturas da Polícia e do Samu chamaram atenção. Muitos curiosos se aglomeraram em frente à loja de celulares e quem passava pelo local questionava o que estava acontecendo.

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